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Homossexuais podem doar sangue com segurança e sem preconceito

Em decisão histórica, Supremo Tribunal Federal (STF) permite que essa população tenha o direito de praticar a boa ação no Brasil

Por André Biernath
19 jul 2020, 09h00
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  • Em 2016, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) entrou com um pedido na Justiça para modificar as regras sobre doação de sangue no país. Até aquele momento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impedia que homens que tivessem feito sexo com outros homens nos 12 meses anteriores compartilhassem um pouco de seu plasma, hemácias, plaquetas e leucócitos.

    A justificativa para essa norma era o fato de que algumas infecções sexualmente transmissíveis são indetectáveis pelos testes nos primeiros meses após o contágio. Isso, em tese, colocaria em risco os pacientes que precisam de transfusão sanguínea. Os juízes da corte máxima brasileira decidiram acabar com a restrição.

    Mesmo assim, homossexuais que tentaram doar sangue nas primeiras semanas após a mudança foram impedidos. A própria Anvisa chegou a orientar que os hemocentros ignorassem a alteração. No meio de junho, o Ministério da Saúde acatou a decisão, atualizou suas diretrizes e acabou com a polêmica de uma vez por todas.

    Passado: O segredo da vida desvendado

    Passado: O segredo da vida desvendado
    (Ilustrações: João Lauro Fonte/SAÚDE é Vital)

     

    Há exatos 20 anos, os cientistas americanos Francis Collins e Craig Venter anunciaram o primeiro rascunho do projeto Genoma Humano. O evento de gala aconteceu na Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, e contou com a presença do então presidente, Bill Clinton. O trabalho teve um investimento de 3 bilhões de dólares e demorou 11 anos para ficar pronto. Esse foi um dos passos mais importantes da história da genética.

     

    Futuro: Leite de ornitorrinco tem poder

    Futuro: Leite de ornitorrinco tem poder
    (Ilustrações: João Lauro Fonte/SAÚDE é Vital)
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    Bico de pato, nadadeiras de sapo, pelo de castor… Você já deve ter visto fotos e vídeos desse animal exótico que vive na Oceania. Agora, pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, descobriram que o leite de ornitorrinco possui propriedades únicas para combater infecções bacterianas. Se os estudos avançarem e o composto se provar seguro e eficaz, ele poderá ser usado no futuro como antibiótico.

     

    Um lugar: Três crises simultâneas

    Um lugar: Três crises simultâneas
    (Ilustrações: João Lauro Fonte/SAÚDE é Vital)

     

    A República Democrática do Congo vive o que os especialistas chamam de “tempestade perfeita”: além da Covid-19, que já afetou cerca de mil congoleses e provocou dezenas de mortes, esse país da África Central tem o mais grave surto de sarampo do mundo, com 369 mil casos desde 2019. Como se não bastasse, no início de junho o ebola ressurgiu por lá, após 42 dias seguidos sem a confirmação de novos infectados.

     

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    Um dado: 99 112 embriões congelados

    Um dado: embriões congelados
    (Ilustrações: João Lauro Fonte/SAÚDE é Vital)

     

    Esse foi o número de óvulos fertilizados por técnicas de reprodução assistida no Brasil ao longo de 2019, de acordo com um relatório da Anvisa. O número é 11,6% superior em relação a 2018. São Paulo é o campeão das estatísticas, com 52 160 embriões. Na sequência, aparecem Minas Gerais (8 463) e Rio de Janeiro (7 823). A Região Norte tem a menor representatividade, com apenas 1% dos procedimentos desse tipo. 

     

    Uma frase

    Yuval Noah Harari, pensador israelense e autor de Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, em entrevista a VEJA
    (Ilustrações: João Lauro Fonte/SAÚDE é Vital)

     

    “É difícil saber como as pessoas verão a crise atual à distância do tempo. Agora mesmo, no calor da hora, é complicado opinar sobre as diferentes abordagens contra a pandemia. Mas Trump e Bolsonaro estão fazendo um jogo duplo. Seus países passarão por um período econômico duro, com as pessoas perdendo empregos e negócios. Ao se portarem como profetas do caos na economia, eles querem transferir a responsabilidade pelas dificuldades para outras pessoas, como prefeitos e governadores. E também não assumem suas responsabilidades na luta contra o vírus.”

    Yuval Noah Harari, pensador israelense e autor de Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, em entrevista a VEJA

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