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Filtros do Instagram dizem muito sobre a sua saúde mental

Estudo indica que a preferência por algumas cores e filtros nas fotos publicadas podem dar indícios de depressão

Por Karolina Bergamo
Atualizado em 26 out 2016, 10h00 - Publicado em 2 set 2016, 12h34
Alex Silva
Alex Silva (/)
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Lançado em outubro de 2010, o Instagram, rede social de compartilhamento de fotografias, conta atualmente com mais de 500 milhões de usuários ativos, dos quais 300 milhões abrem o aplicativo diariamente. Mais de 16 bilhões de imagens já foram publicadas na plataforma —uma média de 55 milhões de novas postagens por dia. É bastante, não? E pensar que há 20 anos tínhamos que nos virar com uma máquina analógica capaz de fazer apenas 24 ou 36 poses… 

O fato é que, em parte por causa dessa alta frequência, as fotos podem dar indícios de como estão nosso humor e nossa saúde mental. De olho nisso, um grupo de pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, decidiu entrar no perfil 166 pessoas, 71 diagnosticadas com depressão e 95 saudáveis. Ao todo, foram analisadas 43 950 imagens. O objetivo era verificar se o sujeito estava deprimido por meio de sua interação com o app.

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Eles descobriram que, sim, é possível: filtros azulados, acinzentados e mais escuros são os preferidos de quem sofre com a tristeza profunda — independentemente de o indivíduo já ter sido diagnosticado ou não. Além disso, os experts notaram que depressivos postam um maior número de fotos que contêm rostos, mas que a quantidade de faces por foto é menor. Ou seja, tiram retratos mais solitários, como as selfies. De acordo com os experts, esse é mais um sinal da dificuldade em socializar e interagir com os outros (algo típico da enfermidade). Um terceiro aspecto que diferenciou os melancólicos foi o número reduzido de curtidas que eles receberam em suas fotos. 

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A descoberta é importante, até porque pode agilizar a detecção da doença. O estudo foi feito com a ajuda de um programa de computador (chamado “machine learning”, em inglês), que conseguiu acertar o diagnóstico em 70% das vezes. Enquanto a tecnologia não está disponível para todos, não custa ficar de olho nas próprias preferências em relação aos filtros e no comportamento nas mídias sociais. Se for o caso, a consulta a algum profissional de saúde é sempre bem-vinda.

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