Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Exame de colonoscopia: como é feito e para que serve

O que é e quando fazer esse exame que avalia uma parte do intestino e detecta, entre outras coisas, pólipos, câncer e doenças inflamatórias intestinais

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 18 mar 2021, 15h51 - Publicado em 1 abr 2019, 17h44
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A colonoscopia é um exame invasivo que captura imagens em tempo real do intestino grosso e de parte do íleo terminal (a porção final do intestino delgado). Para isso, um aparelho chamado de colonoscópio é introduzido no ânus – e avalia a presença de câncer, males inflamatórios como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa e por aí vai.

    Esse dispositivo tem um tubo fino e flexível com uma microcâmera no final, que filma o interior do intestino. Como se fosse pouco, ele consegue retirar pólipos suspeitos e materiais para biópsias.

    Para que serve

    Para investigar a presença de câncer colorretal, pólipos e doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Além disso, a colonoscopia ajuda a entender a causa de diarreias crônicas, sangramentos flagrados anteriormente pelo teste de sangue oculto nas fezes e anemia sem causa aparente.

    Durante o exame, o colonoscópio é munido de instrumentos que, como dissemos, conseguem retirar pólipos (que podem originar um câncer ou provocar incômodos) e extrair pedacinhos do intestino para biópsias.

    O preparo para a colonoscopia e como ela é feita

    Nas 48 horas que antecedem o teste, começa uma verdadeira faxina no intestino. O paciente adota uma dieta leve e toma remédios com efeito laxante. Um dia antes, as refeições se tornam mais restritas, sem alimentos gordurosos e proteínas animais, por exemplo. É fundamental pedir orientação para o preparo e segui-la estritamente.

    Na hora do procedimento, o indivíduo é deitado confortavelmente de lado e sedado por um anestesiologista. Em seguida, o colonoscópio é introduzido pelo reto.

    Continua após a publicidade

    Todo o processo é indolor e, se necessário, o médico injeta ar no intestino para melhorar as imagens. Em geral, dura de 20 a 40 minutos.

    Por causa da anestesia, a pessoa precisa estar acompanhada. Dirigir ou operar máquinas é terminantemente proibido depois da colonoscopia.

    Os resultados

    É o gastroenterologista que costuma interpretar as imagens capturadas nas paredes do intestino. Ele rastreia inflamações, sangramentos, lesões, pólipos etc.

    Há casos, porém, em que o médico pode colher uma biópsia para entender melhor a gravidade da situação.

    Continua após a publicidade

    Quando fazer a colonoscopia

    Todos os homens e mulheres com mais de 50 anos devem fazer o exame para detectar precocemente o câncer colorretal, segundo as recomendações brasileiras. No entanto, a American Cancer Society, nos Estados Unidos, já pede para iniciar a investigação a partir dos 45 anos.

    E mais: quem tem histórico da doença na família, é portador de síndromes relacionadas aos tumores na região (como a de Lynch) ou já teve adenomas precisa fazer o rastreamento a partir dos 40 anos.

    A Organização Mundial de Saúde indica que o procedimento seja repetido a cada dez anos nas pessoas que não estão nos grupos de maior risco e que já tiverem feito a primeira análise. Alguns médicos, porém, orientam a repetição do exame a cada cinco anos, dado o aumento no número de casos de câncer.

    No fim das contas, é importante conversar com um médico sobre o assunto. Até porque, como dissemos, a colonoscopia não é usada apenas para diagnosticar tumores colorretais.

    Continua após a publicidade

    Cuidados e contraindicações

    Esse método não pode ser feito em pacientes com certas condições no intestino. Entre elas, destacam-se a diverticulite aguda complicada, a obstrução intestinal e o megacólon tóxico.

    Fora isso, existem as contraindicações relativas. Estamos falando de situações em que a colonoscopia é autorizada apenas depois de uma avaliação detalhada do médico. Indivíduos que acabaram de infartar, gestantes no terceiro semestre e quem toma anticoagulantes integram a lista.

    Fontes: Walter Sobrado, cirurgião gastroenterologista e professor da Universidade de São Paulo.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.