Uma mulher passa a ter sérios ataques convulsivos; um homem vai parar na cadeira de rodas; uma senhora fica cega aparentemente do nada. Em comum, essas três pessoas perambularam por médicos e hospitais em busca de uma solução a seus problemas e depararam com exames atestando que, organicamente, tudo se encontrava normal. Se não havia uma doença física por trás, o que justificaria tais sofrimentos? A resposta está nas profundezas da mente, como mostra a neurologista britânica Suzanne O’Sullivan em Isso É Coisa da Sua Cabeça. Por meio de histórias verídicas de seus pacientes, ela esmiúça a evolução no conceito de somatização — quando sintomas reais nascem de um grande estresse ou trauma —, investiga o impacto cruel e duradouro que esse fenômeno atinge em alguns casos e analisa o que pode ser feito para reconhecer e superar a sabotagem da própria mente.
1 em cada 4 pessoas apresenta sintomas somáticos transitórios, uma reação momentânea a um estresse intenso — como uma dor de cabeça depois de uma reunião tensa no trabalho.
1 em cada 100 indivíduos desenvolve transtornos somatoformes, que duram um período prolongado e comprometem significativamente a qualidade de vida.
Quando a mente desmanda no corpo
Aprendizados que a gente tira da obra de Suzanne O’Sullivan
Não parece! É real
Doenças psicossomáticas têm, sim, repercussão física. Podem gerar dor, paralisia, convulsão…
O preconceito
Muitos pacientes e até médicos rejeitam a ideia de um mal que vem da cabeça, o que atrasa o diagnóstico.
A aceitação
Não é coisa de louco. Reconhecer o problema e apurar suas origens é pré-requisito para vencê-lo.
Isso é coisa da sua cabeça
Suzanne O'Sullivan
Editora BestSeller
308 páginas
42,90 reais