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Como não errar ao usar MIPs e outros produtos para o autocuidado

Feita com responsabilidade, a automedicação contribui com o tratamento de condições e sintomas menores, já diagnosticados ou conhecidos

Por Abril Branded Content
Atualizado em 29 Maio 2024, 14h25 - Publicado em 22 ago 2022, 12h00
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  • Seguir as orientações da bula, informar-se sobre os critérios para armazenamento correto e, sobretudo, saber identificar as pequenas queixas para as quais é possível lançar mão de remédios sem a necessidade de passar por uma consulta médica. E, claro, é importantíssimo escolher apenas medicamentos isentos de prescrição (MIPs) registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Seguir esses preceitos e uma boa dose de bom senso são pontos de partida para o uso racional de MIPs.

    “Os medicamentos de venda sob prescrição são aqueles que apresentam uma tarja vermelha ou preta e que exigem receita médica para serem comercializados. Esses demandam a supervisão de um profissional de saúde, por conta da dosagem, duração e orientação de tratamento, entre outras particularidades. Se usados sem a indicação correta, podem trazer riscos à saúde”, explica Marli Sileci, vice-presidente executiva da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde (ACESSA).

    “Por outro lado, os medicamentos isentos de prescrição, os MIPs, não exibem essa tarja que indica restrição de venda, ou seja, não precisam de receita para serem comprados. Para ser classificado nessa categoria, é necessário que a Anvisa avalie e comprove uma série de características, como experiência acumulada de comercialização no Brasil e no exterior, segurança bem estabelecida, indicação para sintomas leves e facilmente reconhecíveis, entre outros”, diferencia Marli. 

    Em outras palavras, MIPs são aqueles medicamentos presentes em praticamente todos os lares brasileiros para eventualidades que possam trazer desconforto, mal-estar e afetar o desempenho das atividades diárias das pessoas. Servem para alívio de problemas menores, como dor de cabeça, febre e má digestão. “Os MIPs são parte essencial dos sistemas de saúde porque permitem que os indivíduos possam fazer uso de tratamentos com segurança, qualidade e eficácia comprovadas, para tratar sintomas e males menores já diagnosticados ou conhecidos”, completa a VP da ACESSA.

    Orientações como essas fazem parte de um caminho responsável para o uso de MIPs, um dos sete pilares do conceito de autocuidado estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

    “Em um contexto de frequente pressão e déficit de recursos do sistema de saúde brasileiro, a disponibilização de medicamentos isentos de prescrição reduz a necessidade de os cidadãos irem a um serviço de saúde para tratar de um sintoma já conhecido de uma doença não grave”, justifica Marli Sileci. “Isso não quer dizer que os MIPs possam ser utilizados indiscriminadamente, muito pelo contrário, é preciso que o consumidor siga as instruções de bula e rotulagem e, em caso de dúvidas ou se os sintomas persistirem, procure a orientação de um profissional da saúde”, pondera.

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    De acordo com a executiva, um dos principais pilares da ACESSA diz respeito à educação do consumidor no que se refere ao uso correto e seguro dos MIPs, que ainda é cercado de mitos. “É comum ver publicações que relacionam os números de intoxicações, o uso de MIPs (automedicação) e o uso de medicamentos de prescrição por conta própria (autoprescrição), sem nenhum tipo de diferenciação”, lamenta.

    O papel do farmacêutico 

    Segundo a OMS, em média, as pessoas tendem a gastar menos de uma hora por ano recebendo orientação de algum profissional de saúde contra mais de 8 700 horas no mesmo período dedicadas ao autocuidado. Nesse cenário, ganha ainda mais relevância a atuação do farmacêutico. “Como um profissional de saúde disponível em todas as mais de 80 000 farmácias do Brasil, ele tem um papel de conselheiro nos cuidados de saúde diários e é uma figura-chave na orientação sobre o uso racional de medicamentos e produtos para o autocuidado, auxiliando, em caso de dúvidas, na compreensão das informações disponíveis e dando suporte às escolhas”, avalia Marli Sileci. 

    As soluções nesse sentido abrangem, além de medicamentos, dispositivos diagnósticos e produtos digitais de qualidade que podem ser usados total ou parcialmente fora dos serviços de saúde sem o auxílio de profissionais da área. “É o caso de testes de gravidez, preservativos e lubrificantes, autotestagem de Covid-19 e automonitoramento da pressão arterial e glicemia”, exemplifica Marli. 

    Por fim, para não errar e evitar colocar a saúde em risco ao fazer uso desses produtos por conta própria, a vice-presidente da ACESSA faz um resumo em quatro regras fundamentais: 

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    (Fontes: WHO, What do we mean by self-care? [https://www.who.int/news-room/feature-stories/detail/what-do-we-mean-by-self-care]; WHO, Selfcare interventions for Health, Key Facts, 30/Jun/2022 [https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/self-care-health-interventions] e WHO, The role of pharmacist in self-care and self-medication, 1998; WHO, Selfcare interventions for Health, Key Facts, 30/Jun/2022). 

    1º Prêmio de Autocuidado em Saúde ACESSA

    Embasada nos pilares do autocuidado, a premiação foi lançada em 24 de julho de 2022 e apresenta quatro categorias:

    COMUNICAÇÃO EM SAÚDE E AUTOCONHECIMENTO

    Contempla dois pilares do autocuidado: informação em saúde e autoconhecimento e saúde mental. Está aberta a soluções para promover a capacidade dos indivíduos de obter e entender informações básicas em saúde, assim como a iniciativas em prol do bem-estar mental e autoconsciência. 

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    ESTILO DE VIDA 

    A partir dos pilares atividade física e alimentação saudável, abrange pesquisas e demais iniciativas com foco em oferecer opções para vencer o sedentarismo e buscar uma dieta equilibrada como forma de melhorar o funcionamento do organismo e prevenir doenças.

    PROMOÇÃO DA SAÚDE

    Baseada nos pilares consciência de atitudes de risco e boa higiene, é destinada a campanhas e intervenções que visam evitar ou reduzir comportamentos que aumentem o risco de doenças ou morte e práticas pessoais ou ambientais que previnam a propagação de doenças.

    USO RACIONAL DE MIPS E OUTROS PRODUTOS 

    Abrange soluções que se apoiem no pilar uso racional e responsável de medicamentos isentos de prescrição e outros produtos e serviços para o autocuidado, envolvendo o gerenciamento seguro e eficaz da saúde do indivíduo (e quaisquer doenças cotidianas ou condições menores), quando apropriado, utilizando-se de medicamentos, produtos ou serviços sem a necessidade de prescrição de um profissional de saúde.

    Veja o regulamento completo, saiba como participar e conheça os jurados no site da premiação: premioautocuidadoacessa.com.br.

    Para mais informações, envie mensagem para premioautocuidadoemsaudeacessa@gmail.com.

    Sobre a ACESSA 

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    Trata-se da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde, que visa ampliar o debate sobre o autocuidado em saúde perante os diversos públicos que integram essa equação. Por meio do desenvolvimento e envolvimento de todos os protagonistas da cadeia, nossa missão é atuar no sistema de saúde para que as pessoas possam tomar decisões em relação ao autocuidado de forma responsável, consciente e segura, promovendo, assim, mais saúde e maior liberdade de escolha. Saiba mais acessando o nosso site clicando aqui.

     

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