Se você ou seu familiar foram vítimas da dengue, que este ano já afetou mais de 2 milhões de pessoas, já deve ter ouvido falar desse exame: o coagulograma.
Como o nome indica, trata-se de um exame de sangue e uma picada no dedo ou na orelha para avaliar se a coagulação do sangue está dentro dos parâmetros normais.
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Para quem o coagulograma é indicado
Como a dengue é uma infecção que pode causar hemorragia (dengue hemorrágica), o coagulograma é um exame essencial para diagnosticar a forma mais grave da doença, um dos motivos pelos quais ele se tornou mais conhecido no Brasil este ano.
Mas ela não é a única situação em que o teste é indicado. Pessoas que serão submetidas a cirurgias de médio ou de grande porte, que tiveram sangramentos repentinos, com doenças hemofílicas ou predisposição a coágulos também são candidatas ao exame.
O que o coagulograma avalia
O sangue é um tipo de tecido conjuntivo na forma líquida, produzido na medula óssea, baço e gânglios linfáticos. Como um tecido, é formado por hemácias, leucócitos e plaquetas, que formam 34% do seu conjunto, e plasma, na proporção de 66%.
O coagulograma avalia todos esses elementos. Por meio de uma amostra de sangue e de uma picada no dedo, são avaliados indicadores, como tempo de sangramento, que deve durar de 1 a 5 minutos; tempo de coagulação, em torno de 5 a 11 minutos; número de plaquetas, entre outros.
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Resultados de coagulação alterados podem indicar coágulos, sangramentos não detectados e auxiliam cirurgiões a tomar medidas preventivas antes de operações de grande porte – os problemas detectados no exame não são um impeditivo para cirurgia, mas considerados para torná-la mais seguras.
Em geral, o exame não necessita de preparo prévio ou que a pessoa esteja em jejum – mas confira antes com o laboratório, pois alguns exigem jejum de 4 horas.
É preciso também informar os remédios usados de forma contínua ou até 10 dias antes do exame, pois eles podem influenciar no resultado, especialmente no caso de antibióticos ou anticoagulantes orais.