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Cirurgia robótica avança no Brasil

Por aqui, os robôs já estão em 41 hospitais e foram recrutados em mais de 2 300 procedimentos. Veja como a cirurgia robótica funciona e quando é usada

Por Goretti Tenorio
Atualizado em 19 fev 2020, 14h42 - Publicado em 19 fev 2020, 10h09
cirurgia robotica
Precisão e incisões mínimas são os grandes atrativos da cirurgia robótica. (Ilustração: UnitoneVector/Getty Images)
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Números recentes indicam um crescimento de 60% no uso da cirurgia robótica na comparação entre 2017 e 2018. “E a tendência é aumentar”, diz o médico Alexander Morrell, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. “Uma das barreiras, o custo, tende a baixar com a entrada de novos fabricantes de robôs”, justifica.

O grande atrativo dessa tecnologia é a precisão, que rende uma recuperação mais rápida e com menos dor. Com a tecnologia, o cirurgião consegue ver imagens em 3D capturadas por uma câmera que fica dentro do paciente e guiar incisões mínimas.

Embora por enquanto os robôs sejam encontrados majoritariamente na rede privada, já começam a marcar presença também em serviços públicos, entre eles o Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp).

Os atores e seus papéis.
(Ilustração: UnitoneVector/Getty Images)

Quais são as cirurgias nas quais a técnica predomina

Hérnia abdominal: o equipamento substitui a cirurgia aberta na hora de colocar o intestino no lugar.

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Tumores: o uso da tecnologia é indicado sobretudo para tratar câncer de estômago.

Vesícula: as pinças são ideais para a retirada do órgão quando há formação de pedras ali.

Bariátrica: facilita o acesso ao abdômen dos obesos para conduzir a redução do estômago.

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