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Casos de dengue aumentam 149% no Brasil: quais os locais mais afetados?

Ministério da Saúde alerta para avanço do vírus da dengue em 2019. São Paulo, Tocantins, Paraná e Santa Catarina tiveram os maiores crescimentos

Por Da Redação
Atualizado em 27 jun 2019, 18h12 - Publicado em 26 fev 2019, 14h36
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  • O número de casos de dengue mais do que dobrou em janeiro de 2019, quando comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a quantidade de pessoas provavelmente infectadas pelo vírus saltou de 21 992 para 54 777 – um aumento de 149%, que foi puxado por estados como São Paulo, Tocantins, Paraná e Santa Catarina.

    Até o momento, foram registradas cinco mortes: uma em Tocantins, outra em São Paulo, uma terceira no Distrito Federal e mais duas em Goiás.
    A Região Sudeste, sozinha, concentrou 60% do total de casos (32 821). Na sequência vem Centro-Oeste (10 827), Norte (5 224), Nordeste (4 105) e Sul (1 800).

    A única região do Brasil que apresentou uma queda nos episódios de dengue foi a Centro-Oeste. Apesar de ainda ser muito atacada por esse vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, ela exibiu uma redução de 5,4% no número de casos – de novo, comparando janeiro de 2019 com o de 2018.

    A dengue nos estados

    Como dissemos, alguns estados chamam a atenção pelo aumento explosivo no número de habitantes afetados pela dengue em janeiro desse ano. Tocantins, com uma elevação de 1 369% (de 210 para 3 085 casos), lidera a lista.

    Pouco atrás vem São Paulo. Em janeiro de 2018, foram 1 450 episódios prováveis, ante 17 004 em 2019 – um aumento de 1 072%.

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    Já o Paraná saiu de 214 para 1 602 casos de dengue, um acréscimo de 649%. E Santa Catarina, que teve apenas 18 moradores atingidos em janeiro do ano passado, escalou para 134 no mesmo mês de 2019 (644% a mais).

    Para acessar os dados de cada estado, clique neste link do Ministério da Saúde. As informações estarão mais para o fim da nota.

    O que fazer para evitar a epidemia de dengue

    É essencial combater o mosquito Aedes aegypti em qualquer época do ano, embora o verão de fato seja a estação mais propícia para sua proliferação. Claro que as autoridades têm uma parcela de responsabilidade, mas você precisa fazer sua parte.

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    Ou seja, mantenha tonéis, caixas e barris de água bem fechados, troque a água dos vasos de planta uma vez por semana, deixe garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, guarde pneus em locais cobertos… Enfim, faça de tudo para não eliminar reservatórios de água parada.

    Além disso, você pode considerar o uso de repelente e até tomar uma vacina contra a dengue. Só tenha em mente que ela é indicada apenas para quem já sofreu com a doença uma vez na vida.

    Recentemente, o Ministério da Saúde fez uma transmissão ao vivo no Facebook chamando atenção para os casos de dengue e as formas de evitar a sua transmissão. Confira:

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    Casos de chikungunya e zika

    Aqui as notícias são melhores. Houve uma redução de 51% nos casos de chikungunya, comparando dados de janeiro a 2 de fevereiro de 2019 com o mesmo período de 2018. A queda foi de 8 508 para 4 149 brasileiros infectados.

    Já o zika encolheu 18%. Ele saiu de 776 casos em 2018 para 630 este ano.

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