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Bronzeamento saudável não existe, dizem médicos

Expor-se demais aos raios de sol ou a recursos que prometem uma cor ameaça saúde da pele

Por Ingrid Luisa
8 mar 2023, 13h14
pele bronzeada com marca de biquíni
Lembre: todo bronze representa um risco. (Foto: apomares/Getty Images)
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Em 2009, após uma grande campanha da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), as câmaras de bronzeamento artificial foram oficialmente proibidas no Brasil.

Pudera: um estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer apontou que as sessões aumentavam em 75% o risco de um câncer agressivo em quem fazia o procedimento antes dos 35 anos.

Mesmo assim, a marquinha de biquíni ainda é cultuada nas praias e na internet. Mas o próprio “bronze natural”, adquirido por meio de exposição concentrada ao sol e/ou uso de cremes bronzeadores, não é seguro nem saudável.

“Se a pessoa pega cor, significa que os raios UV já atingiram o DNA das células da pele, e os melanócitos foram induzidos a produzir melanina para tentar barrar os riscos. Mas a atuação deles não é suficiente para nos proteger”, afirma o dermatologista Marcus Maia, membro da SBD e cofundador do Consenso Brasileiro de Fotoproteção.

Sol, sim, mas com bom senso e moderação.

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Bronzear sem sol?

Os “autobronzeadores” ou “jet bronzers” são produtos à base de hidroxiacetona, substância que reage com a pele e estimula a fabricação de um pigmento, a melanoidina.

Essa reação não faz mal, e a cor aparece uma hora após a aplicação e dura até sete dias. “Bronzeado saudável vem com dieta rica em vegetais com carotenoides [cenoura, abóbora…], maquiagem com efeito bronze e autobronzeador. Nada que envolva desgaste pelo sol”, afirma a médica Lilia Guadanhim, membro da SBD.

+Leia Também: Brasileiros não sabem aplicar a quantidade correta de protetor solar

Capriche no protetor solar

Tem que usar a quantidade certa e reaplicar

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Quantidade
Indicam-se 2 ml de creme por centímetro quadrado de pele. Para o rosto, isso significa três dedos recobertos.

Reaplicação
O ideal é aplicar uma nova camada de protetor a cada 2 horas. O produto se degrada em contato com a nossa pele.

Com cor e em casa
No verão, é preferível usar protetor com cor para o rosto, pois protege melhor contra luz visível. Isso até dentro de casa.

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