A dificuldade em ter ou manter uma ereção era um pesadelo tão grande que virou até marchinha carnavalesca: quem não se lembra dos versos de A Pipa do Vovô Não Sobe Mais? O cenário começou a mudar a partir de 1998, quando foram aprovados os primeiros remédios contra a disfunção erétil — o pioneiro foi o Viagra.
O desenrolar dessa tendência foi captado por um novo estudo do Hospital San Rafaelle, em Milão, na Itália. Após analisarem os registros de pacientes mais velhos que visitaram a instituição, os médicos notaram que, nos últimos dez anos, as reclamações sobre impotência caíram.
Enquanto isso, houve um incremento na busca por soluções para baixa libido e curvatura anormal do pênis. “Isso representa uma evolução, pois os homens passaram a entender que é importante cuidar da saúde sexual com o apoio de um especialista”, diz o médico Fernando Facio, da Sociedade Brasileira de Urologia.
Três problemas que merecem atenção médica
Disfunção erétil
O que é?
O pênis não fica (ou não se mantém) ereto o suficiente para a relação sexual.
Diagnóstico
Vira algo mais sério quando se repete com uma frequência incômoda.
Tratamento
Uma vida saudável é o primeiro passo. Em geral, os remédios ajudam bastante.
Baixa libido
O que é?
Falta de interesse sexual. Pode ser causado por uma série de mudanças.
Diagnóstico
Durante a conversa, o médico vai tentar desvendar os fatores por trás do quadro.
Tratamento
Depende de cada um. Ajustes hormonais e suporte psicológico são algumas saídas.
Doença de Peyronie
O que é?
A formação de um tecido fibroso faz o pênis ereto ficar torto e sensível.
Diagnóstico
A análise na própria clínica já dá boas pistas para detectar a condição.
Tratamento
Medicamentos funcionam, mas às vezes é preciso partir para uma cirurgia.