Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Alzheimer: depois da esperança, a decepção

O tratamento da doença não passa por mudanças significativas há 20 anos. E o último candidato a remédio acaba de desapontar

Por André Biernath
Atualizado em 7 mar 2017, 10h58 - Publicado em 7 mar 2017, 09h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • No final de 2015, os resultados promissores com a droga solanezumabe, da farmacêutica Eli Lilly, para pessoas em fase inicial ou moderada da doença de Alzheimer, geraram comoção e otimismo. Passado pouco mais de um ano, a expectativa foi por água abaixo: novos trabalhos com um número maior de voluntários não encontraram diferenças entre o grupo que recebeu o medicamento e o daqueles que tomaram injeções de mentirinha.

    Essa é apenas a mais recente de uma série de frustrações com terapias contra a demência. “A questão é que ainda não conhecemos completamente os detalhes do Alzheimer e, portanto, não sabemos em qual ponto do processo interferir para obter um desempenho melhor”, analisa o neurologista Paulo Caramelli, da Universidade Federal de Minas Gerais.

    Por que é tão difícil criar respostas eficientes contra a doença de Alzheimer?

    (Ilustração: Erika Onodera)

    Origem
    A principal teoria sobre o Alzheimer atribui o problema à produção excessiva de uma proteína chamada beta-amiloide. Com o tempo, ela forma placas que sufocam e matam os neurônios.

    Limpeza
    Num estágio inicial da doença, os remédios em estudo até conseguem eliminar a beta-amiloide antes que ela grude do lado de fora das células nervosas.

    Continua após a publicidade

    Mistério
    Apesar da faxina cerebral, os fármacos não resultam em ganhos de raciocínio ou de memória. Ninguém sabe direito a razão disso.

    Promessas para o futuro

    O sonho não acabou: há mais de 1.900 pesquisas que avaliam abordagens terapêuticas distintas. Conheça algumas:

    Anticorpos monoclonais
    O solanezumabe faz parte desse grupo, assim como o aducanumabe, da Biogen. O segundo segue firme e forte nas investigações científicas.

    Continua após a publicidade

    Inibidores de beta-secretase
    Atuam numa enzima necessária para a fabricação da proteína neurotóxica. A molécula mais avançada é a verubecestate, da MSD.

    Lâmpadas medicinais
    No Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, o uso de luz mexeu na frequência cerebral de ratinhos com Alzheimer, o que reduziu a tal da beta-amiloide por ali.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.