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Água no pulmão? Entenda o que é o derrame pleural e como tratá-lo

Condição pode ser causada por infecções, insuficiência cardíaca ou doenças do fígado. Sintomas incluem dor no peito e dificuldade para respirar

Por Yasmmin Ferreira
10 ago 2024, 08h00
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"Água" na pleura tem causas variadas (prostooleh/Freepik)
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Já imaginou ter água no seu pulmão sem ter se afogado? Parece absurdo, sim, mas é quase o que acontece quando temos um derrame pleural.

A pleura é o espaço entre as membranas que revestem os pulmões e a parede torácica. O derrame pleural, consequentemente, é um acúmulo anormal de líquido nessa cavidade – não é exatamente dentro do pulmão, mas pode provocar sintomas bem parecidos.

+Leia também: Falta de ar em jovens: quais são as causas mais comuns?

Como saber se você está tendo um derrame pleural?

Para identificar um derrame pleural, é importante ficar atento a sintomas como dor e sensação de peso no peito, dificuldade para respirar e tosse persistente. O diagnóstico geralmente começa com a avaliação desses sinais e o exame físico pelo médico.

Exames de imagem, como radiografias de tórax ou tomografia computadorizada, são usados para confirmar a presença de líquido acumulado na cavidade pleural. Além disso, o médico pode solicitar uma toracocentese, que é a retirada de uma amostra do líquido pleural para análise.

O que causa o derrame pleural?

Um derrame pleural pode ser classificado em transudato ou exsudato.

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O transudato é geralmente causado por problemas no corpo que afetam a pressão e resultam em retenção de fluidos, como insuficiência cardíaca ou doenças do fígado. Nesse caso, o líquido acumulado é mais claro e contém menos proteínas e células.

Já o exsudato ocorre devido a inflamações ou infecções, como pneumonia ou câncer, que podem causar o acúmulo de fluidos. O líquido exsudato é mais espesso e contém uma quantidade maior de proteínas e células.

Possíveis tratamentos

O tratamento depende da causa subjacente da condição. Em casos de insuficiência cardíaca ou cirrose, ele geralmente envolve o controle da doença principal com medicamentos, como diuréticos, para reduzir a retenção de líquidos.

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Quando a causa é uma infecção, antibióticos ou antivirais podem ser prescritos, conforme o micróbio responsável. Se o derrame for causado por câncer, o tratamento inclui quimioterapia, radioterapia ou cirurgia para tratar o tumor.

Em alguns casos, o líquido acumulado precisa ser drenado para aliviar os sintomas e melhorar a respiração. Em situações mais persistentes, pode ser necessário realizar um procedimento cirúrgico, como a pleurodese, para prevenir novos acúmulos de fluidos.

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