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Agosto Branco: a saúde dos pulmões em foco

No mês voltado à conscientização sobre tumor que mais mata no mundo,¹ especialistas da Dasa falam sobre prevenção e avanços no tratamento do câncer pulmonar

Por Abril Branded Content
Atualizado em 27 set 2022, 13h31 - Publicado em 19 ago 2022, 11h36
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  • Uma doença desafiadora e normalmente relacionada – mas não somente – ao tabagismo, o câncer de pulmão é cercado por números impressionantes: no mundo, são 2 milhões de novos casos todo ano, com 1,8 milhão de mortes no mesmo período.1 No Brasil, as estimativas apontam mais de 30 000 pessoas diagnosticadas com a doença anualmente.2

    “Esse tipo de tumor só costuma dar sinais, como tosse e rouquidão persistentes, falta de ar e cansaço, em fase mais avançada”,2 diz a dra. Carolina Kawamura, oncologista do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, que faz parte da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil. “Como não há terminações nervosas nos pulmões, quando surge um nódulo, ele normalmente não provoca sintomas, a menos que aumente de tamanho, invada alguma estrutura – como as vias aéreas – ou se espalhe para outros órgãos, o que chamamos de metástase”, explica a médica. 

    Carolina Kawamura, oncologista do Hospital Nove de Julho -
    Carolina Kawamura, oncologista do Hospital Nove de Julho – (Dasa/Divulgação)

    Consultas regulares, especialmente para os fumantes, são muito importantes. “O acompanhamento médico, aliado à eficiência dos exames de imagem com alta tecnologia, oferece dados confiáveis mesmo com lesões ainda pequenas”, complementa o dr. Luiz Henrique Araújo, diretor regional de Oncologia e Genômica da Dasa no Rio de Janeiro. 

    Luiz Henrique Araújo, diretor regional de Oncologia e Genômica da Dasa -
    Luiz Henrique Araújo, diretor regional de Oncologia e Genômica da Dasa – (Dasa/Divulgação)
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    Para a dra. Aknar Calabrich, oncologista da Clínica AMO, que faz parte da Dasa e é referência no segmento, com operações na Bahia, no Rio Grande do Norte e em Sergipe, o rastreamento desse câncer é indicado, sobretudo, para fumantes ou aqueles que abandonaram o cigarro há menos de 15 anos. “Estudos mostram que realizar tomografia em pessoas com mais de 50 anos de idade com histórico de tabagismo é estratégia para descobrir o nódulo em estágios iniciais”, alerta a especialista. 

    Aknar Calabrich, oncologista da Clínica AMO -
    Aknar Calabrich, oncologista da Clínica AMO – (Dasa/Divulgação)

    Para o dr. Tiago Kenji, diretor técnico do Instituto de Oncologia do Hospital Santa Paula, também pertencente à Dasa, quanto mais cedo se identifica o problema, maior a chance de cura. “A questão é que os exames para fazer a detecção não são tão difundidos quando comparados à mamografia, para câncer de mama, e ao PSA, para o de próstata. O diagnóstico de tumor no pulmão envolve o uso de tomografia de baixa dose de radiação, que radiologistas gerais nem sempre estão acostumados a laudar”, pondera o médico. 

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    Tiago Kenji, diretor técnico do Instituto de Oncologia do Hospital Santa Paula -
    Tiago Kenji, diretor técnico do Instituto de Oncologia do Hospital Santa Paula – (Dasa/Divulgação)

    Diante de um nódulo suspeito, a investigação segue com a realização de uma biópsia. “Com resultado positivo para células malignas, outro exame importante para verificar o grau de disseminação da doença é o PET-CT, valioso para revelar metástases”, observa o dr. Dalton Anjos, coordenador do PET-CT do Alta Excelência Diagnóstica, que também faz parte da Dasa.

    Foto – Dr. Dalton
    Dalton Anjos, coordenador do PET-CT do Alta Excelência Diagnóstica – (Dasa/Divulgação)
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    Deu positivo: e agora?

    A partir da confirmação do diagnóstico, o ideal é que a decisão sobre o tratamento seja feita de forma individualizada e personalizada. “Isso é possível levando-se em conta a biologia do tumor, por meio de testes moleculares, e compartilhando informações com o paciente, que deve ser ouvido na elaboração do plano terapêutico”, descreve o dr. Gustavo Fernandes, diretor da Dasa Oncologia. Daí a importância de fazer toda a jornada em centros de referência, como o Hospital Brasília, no Distrito Federal, que também integra a Dasa, que conta com a linha completa de cuidados, de diagnóstico a cirurgias robóticas, menos invasivas. 

    Gustavo Fernandes, diretor da Dasa Oncologia -
    Gustavo Fernandes, diretor da Dasa Oncologia – (Dasa/Divulgação)
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    “Nos casos iniciais, a abordagem do câncer de pulmão costuma ser cirúrgica. Em um cenário intermediário, a cirurgia é combinada com radioterapia. Quando o quadro avançou, inovações como imunoterapia, que estimula o sistema imune a combater as células cancerígenas, e terapia-alvo, que atua nos genes responsáveis pelo crescimento do tumor, têm cada vez mais contribuído para controlar a doença com menos efeitos colaterais”, diz o dr. Tiago Kenji, do Hospital Santa Paula, em São Paulo. 

    O dr. Luiz Henrique Araújo acrescenta: “O tratamento oncológico é feito de forma integrada pelo oncologista, cirurgião torácico, pneumologista, radioterapeuta, radiologista intervencionista, médico nuclear, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista e assistente social. Para definir a melhor alternativa terapêutica, é necessário realizar o estadiamento e tratamento individualizado.”

    Os especialistas são unânimes em destacar a importância de campanhas de prevenção como o Agosto Branco, que alerta sobre os fatores de risco – além do cigarro, inclusive o eletrônico e o narguilé, a poluição ambiental e a exposição ao amianto e ao gás radônio, por exemplo.2A cessação do tabagismo traz inúmeros benefícios, entre eles a redução da pressão arterial e a melhora da circulação sanguínea e da função pulmonar. A longo prazo, diminui o risco de câncer não só de pulmão, mas de esôfago, bexiga e boca”, resume a dra. Aknar Calabrich. 

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    Referências:

    1. https://sboc.org.br/noticias/item/1784-comite-sboc-comenta-estudos-sobre-rastreamento-de-cancer-de-pulmao.
    2. 2. inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pulmao.
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