Afinal, como aumentar a imunidade? Suplementos e alimentos funcionam?
Mais do que produtos milagrosos, hábitos saudáveis, alimentação equilibrada e vacinas em dia são as chaves para manter a imunidade
Por Gabriel Bortulini
13 fev 2025, 15h11 •
Embora sejam benéficas ao organismo, vitaminas não são capazes de fortalecer sistema imune de forma isolada (Wirestock/Freepik)
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Shot matinal, mix de vitaminas, shakes, medicamentos e dietas especiais são apenas algumas das soluções recomendadas diariamente por especialistas e leigos na internet com a promessa de aumentar a imunidade.
De cara, é preciso ter cautela ao se deparar com textos, vídeos e materiais que garantem métodos fáceis e infalíveis de manter a saúde. A maioria dessas promessas de “superimunidade” não tem validade científica— além de serem perigosas a depender dos “ingredientes” indicados.
Mesmo as tão benéficas vitaminas podem ser desnecessárias e até prejudiciais, quando em excesso. Como veremos, aimunidade é um tema complexo, que envolve um conjunto de tecidos, órgãos, células e moléculas responsáveis por proteger o organismo.
Manter um sistema imunológico forte e capaz de barrar agentes infecciosos é importante. Sabemos que uma queda nas barreiras imunológicas é suficiente para aumentar os riscos de doenças oportunistas.
Contudo, não há fórmulas mágicas para que o sistema imune funcione de forma adequada: nem medicamentos, nem vitaminas, nem alimentos específicos podem, sozinhos, fortalecer a imunidade de uma pessoa.
O equilíbrio é a chave para manter a imunidade saudável. Quando alguém relata infecções recorrentes, isso pode indicar algum problema no sistema imune.
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Doenças crônicas podem ser as responsáveis pelo enfraquecimento da imunidade, mas só um médico pode realizar o diagnóstico e recomendar o tratamento adequado, caso seja necessário.
Vacinação, rotina e alimentação: os pilares da imunidade
De maneira geral, a manutenção do sistema imune não exige nenhum remédio milagroso. Ela está baseada em um estilo de vida saudável, que inclui prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada e vacinas atualizadas.
As vacinas, por exemplo, são as principais responsáveis por prevenir diversas doenças e infecções do cotidiano. Ao estimular a produção de anticorpos, os imunizantes “ensinam” o corpo a se defender de ameaças semelhantes futuras.
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Já a dieta balanceada é muito mais importante do que aquele alimento mágico das redes sociais ou cápsulas com dezenas de multivitamínicos diárias: uma dieta completa, composta por produtos naturais, é capaz de suprir todas as necessidades do nosso corpo.
Outra atitude indispensável para manter a imunidade funcionando são as atividades físicas regulares, aliadas ao sono adequado. Estresse, consumo de álcool e tabagismo são fatores que podem comprometer o bom funcionamento do sistema imune.
E a vitamina C, o mel e o própolis?
Muitas pessoas podem se frustrar, mas a verdade é que nenhum desses ou outros produtos, de maneira isolada, é capaz de aumentar a imunidade.
É claro que eles contêm propriedades benéficas e fundamentais e, numa análise mais abrangente, podem contribuir para o funcionamento do sistema imune. O problema, entretanto, é acreditar que tais vantagens discretas compensem uma vida sedentária e estressante, aliada a uma alimentação nutritivamente pobre.
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Se a atividade física não está em dia, as vacinas estão atrasadas ou a dieta inadequada, não há “shot de imunidade” que proteja o organismo.
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