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5 ações para reverter a epidemia de hipertensão

A Sociedade Brasileira de Hipertensão divulgou orientações para reduzir a prevalência de pressão alta. Listamos as que você pode seguir para se proteger

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 25 out 2019, 18h05 - Publicado em 12 set 2019, 18h44
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  • A pressão alta está presente na vida de um a cada quatro brasileiros, segundo pesquisa recente do Ministério da Saúde. Para reverter esse quadro e controlar melhor a doença, que leva à morte por problemas cardiovasculares, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) divulgou uma série de orientações.

    Chamado de “Call to Action” (chamado à ação, em tradução livre), o documento foi feito originalmente para os médicos e apresenta recomendações práticas a serem aplicadas no atendimento. No entanto, várias das medidas também se encaixam no dia a dia da população e dos hipertensos. Afinal, para enfrentar esse problema, todo mundo precisa trabalhar em conjunto.

    SAÚDE separou cinco pontos do documento aplicáveis à sua rotina. Veja abaixo:

    1. Dar prioridade à pressão arterial em todas as consultas clínicas

    Em teoria, o doutor — de qualquer especialidade — deveria checar esse índice toda vez que entrar em contato com o paciente. E você pode cobrar por isso, tanto para fazer um diagnóstico precoce como para acompanhar a evolução da hipertensão, caso sofra com ela.

    O uso de monitores validados pelo Inmetro para uma medida mais precisa também tem que ser incentivado.

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    2. Checar a adesão ao tratamento

    Faz parte da função do médico ajudar o paciente a tomar seus medicamentos direitinho. Converse com ele sobre as melhores formas de ajustar o tratamento ao seu dia a dia, além de checar como abandonar hábitos nocivos, a exemplo de fumar ou abusar de bebidas alcoólicas.

    3. Envolver outros profissionais

    Um dos pontos mais enfatizados pela SBH é o trabalho em equipe. Com a ajuda de profissionais não-médicos, como enfermeiros e agentes da saúde, é possível controlar melhor a enfermidade e aperfeiçoar os cuidados com quem está doente.

    4. Empoderar os pacientes

    Para domar a pressão, o hipertenso precisa conhecer sua condição com detalhes e participar ativamente das decisões a respeito do tratamento. Nesse sentido, vale incentivá-lo a:

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    5. Apoiar políticas e projetos de combate à doença

    Os médicos e todos nós devemos defender políticas públicas que assegurem o acesso a métodos de diagnóstico e acompanhamento do quadro, além de remédios de boa qualidade. Outra medida é defender projetos de incentivo a dietas saudáveis, prática de atividade física e por aí vai.

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