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Quer se livrar da insônia? Comece a se exercitar

Atividade regular está associada a sono de qualidade, diz estudo

Por Lucas Rocha
29 Maio 2024, 09h01
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Exercícios consistentes duas ou três vezes por semana colaboram com boas noites de sono (Foto: Vladimir Sukhachev/Getty Images/Veja Saúde)
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Luz baixa. Teto pálido. Um quadro na parede. A janela entreaberta. Essas são imagens comuns aos olhos de quem precisa se esforçar para atingir algo tão básico como o sono.

Mas a agonia de virar de um lado para o outro da cama pode estar com os dias contados — e o antídoto não está à venda nas farmácias. Qual a saída? Vencer o sedentarismo e exercitar-se mais.

Uma pesquisa robusta descobriu que suar a camisa duas ou três vezes por semana, de maneira consistente, colabora com boas noites de sono — de seis a nove horas no travesseiro e com menos chances de vivenciar episódios de insônia.

+ Leia também: Insônia nunca mais: os caminhos para superar o problema

Ao longo de um período de dez anos, os cientistas reuniram informações de mais de 4 mil pessoas de nove países da Europa.

Os voluntários preencheram questionários que permitiram avaliar, de um lado, a frequência, a duração e a intensidade dos exercícios; e, de outro, sinais de insônia, duração do sono e sonolência durante o dia.

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Os resultados, cujos números você confere abaixo, foram diretamente proporcionais. Ou seja, os adeptos do movimento tiveram encontros bem melhores com os braços de Morfeu. Portanto, se o sono não vem, que tal incluir as sessões de atividade física na rotina — e de uma vez por todas?

+ Leia também: Paralisia do sono: entenda o que é e como identificar sintomas

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Clique para ampliar (Infográfico: Editoria de Arte/Veja Saúde)

Existe melhor horário?

Quando o assunto é treinar, a escolha do período ideal vai depender dos objetivos e da disponibilidade de cada um.

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No entanto, uma coisa é certa: se você quer dormir bem, é melhor se antecipar.

“Atividades após as 9 horas da noite costumam ter uma interferência direta no início do sono”, observa Luciano Ribeiro Pinto, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP).

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