O alerta vem do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos. Por lá, 38% da meninada de 3 a 6 anos usa mais pasta de dente do que o recomendado pelos profissionais de odontologia. O problema é que muitos engolem parte do produto com flúor — mineral que, na medida, protege a dentição. Mas que, em excesso, eleva a probabilidade de fluorose, condição que provoca a descoloração e o surgimento de linhas brancas ou estrias nos dentes.
“Na realidade brasileira, a fluorose em crianças não chega a 17%”, contextualiza a dentista Patrícia Corrêa de Faria, professora da Universidade Federal de Goiás. “De todo modo, para não enfrentar problemas desse tipo, até por volta dos 8 anos a escovação deve ser supervisionada”, aconselha.
Como dever ser a escovação
Escova adequada: precisa ter cabeça pequena, ajustada à cavidade oral. As cerdas devem ser macias e o cabo, emborrachado.
Pasta na medida: até os 2 anos, use algo como um grão de arroz. Depois, um tanto equivalente a uma ervilha já basta.
A melhor técnica: para limpar bem, descubra a quais movimentos a criança mais se adapta. Pode ser vaivém, bolinha…
A frequência: escova e pasta devem ser usadas pelo menos duas vezes ao dia. E cabem sessões extras após doces.
Além da escova: a limpeza entre os dentes exige fio dental. Enxaguante é recurso adicional, mas a criança pode engolir.
Como incentivar: lance mão da força do exemplo e apele até para aplicativos de celular com jogos ligados à escovação.