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Precisamos combater o abuso sexual contra crianças e adolescentes

Estudo mapeou ações realizadas em 40 países para evitar a violência e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Veja como enfrentar isso no dia a dia

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 5 jul 2019, 10h35 - Publicado em 5 jul 2019, 10h35
abuso sexual infantil
Marcas no corpo e mudanças de comportamento são indícios de abuso (Ilustração: Meuri Elle/SAÚDE é Vital)
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Para entender como anda o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes ao redor do mundo, a The Economist Intelligence Unit fez uma pesquisa que avaliou como 40 países têm respondido a essas violações. O principal achado é que tais questões são globais e independem da situação econômica do local.

“Acredito que uma das justificativas para isso é o fato de que a violência sexual ocorre, na maioria dos casos, dentro de casa”, analisa Roberta Rivellino, presidente da Childhood Brasil, uma das instituições que apoiaram o estudo.

Nosso país, inclusive, se saiu bem no levantamento: aparece na 11ª posição no ranking de luta contra o abuso infantil. O primeiro lugar é do Reino Unido. Para Roberta, o resultado é fruto da nossa legislação e do engajamento da mídia, de empresas e da sociedade civil.

Porém, ela lembra que ainda há muito a ser feito. “O documento alerta que a coleta de dados de incidência do problema é um ponto de atenção aqui”, exemplifica.

Como prevenir o abuso sexual no dia a dia

É preciso debater o abuso sexual de crianças e adolescentes em diversas esferas — e agir quando necessário

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Na escola: é com informação e conhecimento do corpo que a criança aprende a diferença entre um toque carinhoso e um abusivo.

Na internet: os filhos devem ser orientados a não revelar dados pessoais (inclusive em jogos) e a não interagir com pessoas desconhecidas.

Em casa: “Existem livros, filmes e outros conteúdos para várias idades que ajudam pais e responsáveis a dialogarem”, sugere Roberta Rivellino.

Hora de agir: sabe ou desconfia de um caso de abuso? Comunique ao Conselho Tutelar, à Vara da Infância e da Juventude ou ao Disque Denúncia.

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