Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês do Cliente: Revista em casa 9,90

Injeções de esperança: a medicina e a espiritualidade

Última edição do ano de VEJA SAÚDE aborda as interfaces entre medicina e espiritualidade - das pesquisas ao consultório

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 dez 2024, 14h24
medicina-espiritualidade
Em estudo: trabalhos mostram que pessoas com algum tipo de fé tendem a adotar hábitos mais saudáveis e a ter um estado mental mais equilibrado (Capa: Estúdio Coral/Veja Saúde)
Continua após publicidade

“Deixai toda esperança, ó vós que entrais.” Eis o que se lê no portal de entrada do Inferno segundo A Divina Comédia, de Dante Alighieri. A famosa frase resume o que se perde ao penetrar no pior dos mundos, quer acreditemos nele, quer não.

Pessoas que se consideram racionais e céticas podem (e devem) nutrir a expectativa de dias melhores, mas é fato que aquelas que cultivam uma espiritualidade e creem em algum tipo de transcendência estão, conscientemente ou não, alimentando a esperança a cada reza, oração, meditação ou culto.

“No princípio eram o medo e o encantamento. Assim nasceu o sentimento do sagrado”, escreve o filósofo e sociólogo francês Frédéric Lenoir em A Odisseia do Sagrado (clique para comprar), recém-lançado pela Editora Vozes. Viver é não ter todas as respostas. Daí os temores, as fantasias, os sonhos.

Ter — em Deus, nas forças da natureza, em entidades de outro plano… — é, de certo modo, ter esperança. Para não desistir em meio aos obstáculos e inquietações. Por isso, tratar de espiritualidade e de sua relação com a saúde é falar da esperança de manter o vigor, de virar a página no estilo de vida, de se recuperar de uma doença — sejamos adeptos ou não de uma religião.

Um dos filósofos mais aclamados da atualidade, Byung-Chul Han acaba de publicar no país um pequeno e profundo livro, O Espírito da Esperança — Contra a Sociedade do Medo (clique para comprar), também pela Vozes. Em tempos marcados por catástrofes — uma pandemia mal curada, guerras na Europa, na África e no Oriente Médio, ameaças climáticas, sem falar nas agruras do cotidiano brasileiro —, o autor sul-coreano radicado na Alemanha prescreve a esperança como antídoto pessoal e social.

Continua após a publicidade

Esperança difere de desejo e expectativa, nos ensina Han: estes se referem a metas ou objetos individuais restritos a uma dimensão totalmente mundana. A esperança vai além: proporciona sentido, e não apenas a mim ou a você, pois sua força é coletiva.

Para o filósofo, sonhar acordado é enxergar horizontes mais plenos e serenos e ter motivos para torná-los uma realidade a ser compartilhada com os outros. Independentemente do credo de cada um, sem esperança não evoluímos, como cidadãos, comunidades e espécie.

Hoje, a medicina tradicional e baseada em evidências, ciente de que não tem todas as respostas e soluções, também estende seus braços à espiritualidade. Estuda-se até que ponto ela promove ganhos à saúde e na reabilitação de doenças. Mais do que isso: contempla-se e respeita-se algo que pode fazer sentido e bem ao paciente, dentro de uma abordagem ética e acolhedora, como expõe a reportagem de capa de Lucas Rocha.

Continua após a publicidade

O fim do ano marca um nascimento celebrado por bilhões de pessoas e o despertar de um novo ciclo. Não há melhor momento de reinjetar boas doses de esperança.

E o prêmio vai para…

Fechamos o ano com chave de ouro, com o perdão do chavão. Mas realmente cheios de troféus. VEJA SAÚDE foi eleita o veículo especializado em saúde de 2024 no Prêmio Einstein + Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar, promovido pelo hospital paulistano e a plataforma Jornalistas & Cia.

Na mesma noite, eu e Chloé Pinheiro entramos no rol dos grandes jornalistas da área – e tive a honra de estar entre os destaques, mais uma vez, do Prêmio Especialistas, da plataforma Negócios da Comunicação.

Continua após a publicidade

Em paralelo, Larissa Beani ganhou a medalha de prata no Prêmio de Comunicação José Luiz Egydio Setúbal, focado em saúde infantil — Letícia Raposo e Thiago Lyra assinaram a arte e as ilustrações da reportagem consagrada.

São láureas que faço questão de compartilhar com quem representa a maior razão de existir do nosso trabalho: vocês, leitores.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Sua saúde merece prioridade!
Com a Veja Saúde Digital , você tem acesso imediato a pesquisas, dicas práticas, prevenção e novidades da medicina — direto no celular, tablet ou computador.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.