Antigamente chamadas de asilos, as instituições de longa permanência para idosos ainda sofrem com o histórico de maus tratos do passado. E não sem razão: mesmo hoje, existem locais que tratam as pessoas mais velhas sem carinho e com muito constrangimento. Ainda assim, a oferta de locais modernos e que dão um suporte adequado nessa fase da vida vem aumentando. Confira o que eles precisam ter:
Os tipos de estabelecimento
Grau 1: são para os indivíduos saudáveis e com autonomia. A assistência de cuidadores é mínima.
Grau 2: já há dependência para se alimentar, se locomover ou fazer a higiene diária. Ou seja, os pacientes demandam mais atenção.
Grau 3: destinado a idosos com algum comprometimento cognitivo ou demência, que necessitam de muito cuidado no dia a dia.
O que observar
Higiene: paredes sem mofo, roupas de cama e banho limpas e nada de cheiros desagradáveis são o básico.
Segurança: para evitar acidentes, o estabelecimento precisa ter corrimões em corredores e barras nos banheiros.
Comida: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige que sejam oferecidas seis refeições diárias.
Nutricionista: para que a alimentação seja saudável e equilibrada, o cardápio é sempre aprovado por esse profissional.
Pertences: é importante que, na mudança, o idoso leve roupas e objetos pessoais para seu novo espaço.
Visitação: o ideal é que não existam restrições de dias ou horários. Amigos ou familiares podem aparecer a qualquer momento.
Responsável: um administrador, ou gerente, vai responder pela qualidade dos serviços prestados — e garanti-los.
A documentação
Confira se a instituição tem o aval da Vigilância Sanitária do município onde ela está cadastrada para funcionar. Também leia atentamente todas as cláusulas. Se ficar com alguma dúvida, busque o parecer de um advogado antes de fazer a assinatura.
Fonte: Ivete Berkenbrock, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia