Afinal, o que é autocuidado?
Se há uma palavra que deverá ser cada vez mais incorporada ao dicionário e à rotina dos brasileiros a partir da pandemia do coronavírus, ela é autocuidado. Falamos de um conjunto de atitudes e hábitos bem-vindos ao corpo, à mente e à sociedade que inclusive é tratado como um direito ao cidadão pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2011, a entidade instituiu o 24 de julho como o Dia Internacional do Autocuidado com a ideia de conscientizar e engajar as pessoas na tomada de decisões em relação à própria saúde.
Diante da Covid-19, uma crise que deixará marcas profundas no planeta, os sete pilares do autocuidado definidos pela OMS têm tudo para saltar em relevância, apesar dos desafios para a adesão no dia a dia. Isso passa pela busca de informações confiáveis e pela criação de bons hábitos de higiene, preceitos muito disseminados no cenário atual. E continua valendo para os outro cinco princípios do autocuidado: praticar atividade física regularmente; manter uma alimentação balanceada; restringir comportamentos nocivos, como tabagismo e abuso de bebida alcoólica; conhecer o próprio corpo e prestar atenção em sinais estranhos; e utilizar remédios e outros produtos de forma responsável.
É nesse contexto que VEJA SAÚDE e o núcleo de Inteligência de Mercado do Grupo Abril, com o apoio institucional da Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip), conduziram a pesquisa Autocuidado em Tempos de Pandemia, que mapeia como os brasileiros lidam com os sete pilares e os efeitos da Covid-19 na percepção e na adoção desses hábitos. “O estudo foi realizado em junho de 2020 e envolve 1 874 mulheres e homens com mais de 25 anos de todas as regiões do país”, conta Maisa Sônego Alves, analista de pesquisa da Abril.