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Eventos climáticos extremos aumentam quase 1000% em 20 anos

Diagnóstico vem de painel nacional que também monitora impactos ambientais na saúde

Por Chloé Pinheiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 dez 2024, 14h19 • Atualizado em 17 jan 2025, 11h37
eventos-extremos
Secas, cheias e queimadas estão cada vez mais frequentes no país  (Foto: selensergen/Getty Images / Ilustração: Laura Luduvig/Veja Saúde)
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  • Segundo uma nova plataforma da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o número de secas, enchentes e outros eventos climáticos extremos aumentou 960% entre 2003 e 2023, indo de 639 ao ano para 6 772.

    “O cenário não é nada animador. Temos observado não só o crescimento da frequência, mas da magnitude dos eventos”, afirma Diego Xavier, um dos coordenadores do Observatório Clima e Saúde da instituição.

    Ele cita como exemplo a falta de chuva na Amazônia: “O Rio Negro teve as duas piores secas da história nos últimos dois anos. Antes isso demorava mais para acontecer”. Estiagens e queimadas, aliás, foram os problemas mais comuns em 2023.

    +Leia também: A febre do planeta: como o aquecimento global mexe com a nossa saúde

    O panorama considera dados da Defesa Civil, que responde a essas tragédias, e traz ainda indicadores relacionados ao impacto desses fenômenos na saúde, como o número de mortos e feridos. Mas cabe dizer que eles estão provavelmente subestimados.

    “O painel traz um retrato do momento do evento, mas há muitas pessoas que morrem ou ficam doentes depois, além de consequências indiretas ao sistema de saúde”, pondera Xavier. O ponto é que tais fenômenos não são apenas “naturais”: são intensificados pela ação do homem no meio ambiente.

    Clique aqui para acessar o painel.

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    grafico-eventos-extremos
    Clique na imagem para ampliar (Gráficos: Estúdio Coral/Veja Saúde)

    Chuva torrencial aumenta mortalidade da população

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    (Ilustração: Laura Luduvig/Veja Saúde)

    A frequência das tempestades se elevou significativamente nos últimos anos, legando destruições com efeitos de longo prazo, como nos lembra a tragédia entre abril e maio deste ano no Rio Grande do Sul.

    Pois uma análise internacional, recém-publicada no periódico British Medical Journal, concluiu que realmente o número de mortes diárias em uma determinada região tende a crescer após fortes temporais. Os cientistas examinaram dados de 40 anos de chuvas em 645 localidades de 34 países, incluindo o Brasil.

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    Um dia de pé d’água a cada cinco anos estava associado a uma mortalidade 8% maior, sendo que as pessoas sofriam principalmente de óbitos por doenças cardiovasculares e respiratórias. Locais com menor variabilidade no padrão de chuvas e menos vegetação foram os mais impactados.

    O que acontece 14 dias depois de um temporal…

    +8% na taxa de mortalidade geral

    +5% de falecimentos por doenças cardiovasculares

    +29% de óbitos por problemas respiratórios

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