BLACK FRIDAY: ASSINE a partir de R$ 1 por semana
Imagem Blog

Prato de Criança

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Mariana Del Bosco é nutricionista expert em alimentação infantil e mãe da Alice e da Isabel. Por aqui ela traz as lições da ciência e da experiência (de casa e do consultório) para a criançada comer melhor
Continua após publicidade

10 dicas para montar uma lancheira prática e saudável

Com a volta às aulas, é bom acertar no lanche escolar. Nossa colunista elenca os principais conselhos

Por Mariana Del Bosco
14 fev 2022, 11h06

A família é a principal influência na formação do comportamento alimentar ao longo de toda a infância. À medida que as crianças crescem, o ambiente externo e outros círculos sociais trazem mais contribuições. Um deles é a escola.

A escolha do que se vai comer e as ações educativas nesse local podem promover um impacto positivo nos hábitos alimentares que a criança vai carregar, até porque ao menos uma refeição é realizada na escola.

Uma alimentação saudável, como já falei algumas vezes por aqui, é um dos pilares para o crescimento e desenvolvimento adequados e a prevenção de doenças no futuro. Hoje, aliás, temos recomendações específicas para o aporte de energia e nutrientes e o padrão alimentar por faixa etária.

A orientação geral da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é que as crianças façam de cinco a seis refeições por dia, sendo café da manhã, almoço e jantar consideradas as três principais, mais dois ou três lanchinhos intermediários, de manhã, à tarde e, em alguns casos, a ceia.

Continua após a publicidade

+ Leia também: 12 passos para uma introdução alimentar de sucesso

Os lanches são, sim, importantes não só para o fornecimento de nutrientes, mas também para organizar as janelas de alimentação. Os intervalos regulares favorecem a rotina e ajudam o pequeno a reconhecer as sensações de fome e saciedade.

Ao pular uma refeição, a criança tende a solicitar alimentos em momentos que podem atrapalhar depois a refeição principal. E, quando o menino ou a menina ficam com muita fome, cansados e irritados, a experiência à mesa tende a sair prejudicada.

Continua após a publicidade

Com a volta às aulas, esse assunto vem à tona e muitas famílias se empenham em melhorar a oferta de alimentos na ocasião dos lanches. Tem escola que fornece merenda, outras contam com cantinas e, pensando especialmente nas crianças mais novas, há a boa e velha opção da lancheira.

Mas como montar uma lancheira nutritiva e gostosa sem abrir mão da praticidade? Compartilho dez conselhos a seguir.

1. Lembre-se de que o lanche é uma pequena refeição

O Programa Nacional de Alimentação Escolar sugere que, do total de calorias da dieta, 20% devem estar distribuídas nos lanches. Uma lancheira muito volumosa pode tomar o tempo de brincar, atrapalhar o apetite na refeição principal e levar à recusa alimentar, justamente pela apresentação da grande quantidade de alimento. Nada de exagero, portanto.

Continua após a publicidade

2. Procure variar a oferta

Respeitando os hábitos da criança e da casa, a regionalidade e a sazonalidade, podemos ter muitas opções de cada grupo alimentar (carboidratos, proteínas…).

3. Priorize alimentos in natura e minimamente processados

Isso significa apostar em frutas e cereais integrais, por exemplo, e evitar alimentos com alto teor de calorias, açúcar, gordura e/ou sal.

4. Utilize lancheiras e potes térmicos

Eles garantem que os alimentos cheguem frescos e seguros na hora do recreio.

Continua após a publicidade

5. Não se esqueça da água

A hidratação é fundamental, e nada melhor que água mesmo. É um item que deve compor a lancheira diariamente.

Compartilhe essa matéria via:

6. Sempre opte por frutas

Elas são práticas, saborosas e saudáveis. Frutas com casca são fáceis de carregar. Ou você pode cortar e acondicionar em recipientes bem fechados, já que elas podem perder um pouco de água.

Continua após a publicidade

7. Acrescente uma proteína

Pode ser de origem animal (leite, iogurte, queijo etc.) ou vegetal (castanhas, pasta de grão-de-bico, tofu, croquete de feijão ou hamburguinho de lentilha, por exemplo).

8. Diversifique as fontes de energia

Pães, bolos caseiros, tapioca, polvilho, torta, muffim… A ideia é buscar aquilo que seja mais balanceado e não brigue com outros itens da lancheira.

9. Não coloque refris, salgadinhos e guloseimas

Não é que a criança nunca poderá tomar ou comer, mas eles são inadequados para o lanche do dia a dia.

10. Convide o pequeno a fazer a lancheira

O envolvimento na escolha dos alimentos e na montagem torna a composição mais interessante a quem vai comer e ajuda no processo de educação alimentar.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A saúde está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA SAÚDE.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.