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Nutrindo futuros

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Com o olhar lá na frente, a nutricionista e expert em tendências Cynthia Antonaccio aborda neste espaço os movimentos de lifestyle que impactam a vida dos consumidores, a rotina dos profissionais e o mercado de saúde
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Fazer dieta será coisa do passado

Nossa colunista examina por que as dietas nunca se sustentam e por que o caminho do sucesso passa por autênticas mudanças de comportamento

Por Cynthia Antonaccio
Atualizado em 17 jun 2024, 13h50 - Publicado em 14 jun 2024, 08h53
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  • mindful eating
    Atenção plena ao comer: um dos preceitos para ressignificar relação com a alimentação  (Ilustração: Thiago Lyra/SAÚDE é Vital)

    Se você é ligado em saúde e nutrição, é bem provável que acredite que o sinônimo de se cuidar seja começar uma dieta, restringir alguns alimentos e rotular o que é “certo” ou “errado”. Quem nunca, aliás… Mas isso tudo ficou no passado. Se a meta é evoluir, vamos refletir sobre a “mentalidade de dieta”.

    Proponho um exercício: visualize em um gráfico seus anos de vida versus seu peso corporal.

    Como essa imagem será? Linear ou cheia de altos e baixos? E o mais importante: quais memórias e reflexões você espera encontrar nela? Você consegue se lembrar das dietas que fez e como elas influenciaram sua vida, sua autoestima, sua felicidade?

    Muitas pessoas ficam perplexas ao constatar que, ao fazer um regime, perderam, na verdade, tempo, dinheiro e alegria. E mais, muito provavelmente também…

    Mas, se serve de consolo, não é só com você que isso não está funcionando. É com o mundo todo. Uma pesquisa publicada no The Lancet, com dados de 200 países, indica que, desde 1990, a obesidade em adultos dobrou, e entre crianças e adolescentes, quadruplicou. Portanto, como até aqui não se descobriu uma dieta que funciona, o futuro precisa de novas soluções.

    + LEIA TAMBÉM: O futuro da comida está no passado?

    Se não é dieta, o que será?

    Assim como o mundo, a nutrição está em constante transformação: ela já foi mais focada no alimento ou dedicada ao organismo, mas agora é uma abordagem comportamental acerca do ato biopsicossociocultural que é o comer. Por isso, o termo nutrição comportamental seja talvez o que temos de mais próximo do futuro quando o assunto é “dieta”.

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    O termo, aliás, foi cunhado no Brasil a partir do lançamento do Instituto Nutrição Comportamental, em 2014. Aliás, vale dizer que, em comemoração a uma década de história, o Instituto e suas idealizadoras realizaram um congresso em São Paulo reunindo especialistas de todo o país.

    Pois bem, para a Nutrição Comportamental, comer envolve ter autoconhecimento, entender suas emoções e sentimentos (medo, ansiedade, memórias afetivas…) e, ao fazê-lo, ter estratégias e metas para lidar com elas, assim como desenvolver competências e autonomia.

    + LEIA TAMBÉM: Você sabe mesmo o que é fome?

    Mas como aplico essa tal de nutrição comportamental no meu dia a dia?

    Pode parecer trabalhoso amadurecer a relação com a comida e parar de acreditar em alimento bandido ou nas dietas mocinhas. Mas é bem mais simples do que isso, basta seguir alguns passos.

    Podemos começar comparando a nutrição do passado e aquilo que propomos, percebendo a nítida diferença entre os dois modelos.

    A nutrição do passado é aquela que:

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    Já a nutrição do futuro é aquela que:

    Ainda que o futuro seja cercado de novas tecnologias, com o perfil genético, do microbioma e até do sistema imunológico podendo interferir nas prescrições do que comemos, talvez de nada adiante tanto conhecimento e técnica se descuidarmos do nosso comportamento, cuja base é ancestral.

    E é por isso que investir nos hábitos alimentares focados justamente no comportamento e na plena atenção tendem a ter mais sucesso no hoje e no amanhã. Afinal, eles ajudam não apenas cada indivíduo em sua busca por um estilo de vida mais saudável – e sem tantas guerras com a balança e com o espelho -, mas também representam uma pequena mudança que queremos trazer para o mundo.

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