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O Futuro do Diabetes

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Carlos Eduardo Barra Couri é endocrinologista, pesquisador da USP de Ribeirão Preto e criador do Endodebate e do Diacordis. Aqui ele mapeia os cuidados e os avanços para o controle do diabetes

Vem aí a caneta inteligente de aplicação de insulina

A Smart Pen foi um dos destaques do Congresso Europeu de Diabetes de 2020. Nosso colunista explica a novidade

Por Carlos Eduardo Barra Couri
27 set 2020, 09h52
caneta inteligente insulina
Caneta inteligente de aplicação de insulina fica conectada a um celular e ainda é aguardada no Brasil.  (Ilustração: Otávio Silveira/)
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Muita gente com diabetes tem de recorrer àquelas picadinhas diárias de insulina para exercer um controle adequado sobre a glicose. Isso pode acontecer tanto entre quem tem diabetes tipo 1 como no tipo 2. E é comum que as aplicações do hormônio sejam feitas três, quatro, cinco ou até mais vezes ao dia.

Imagine, então, essa rotina de espetar o dedo para medir a glicose de cinco a seis vezes ao dia, contar carboidratos em cada refeição, calcular a dose de insulina e aplicá-la em diversas ocasiões… Convenhamos que nem sempre é tarefa fácil manejar tanta informação, né? É aí que a tecnologia entra em cena a fim de facilitar o dia a dia do paciente.

Dentro dessa proposta encontramos a Smart Pen — ou caneta inteligente, em bom português. Destaque num importante evento médico sobre diabetes, ela se conecta com o smartphone e armazena uma porção de dados. Com isso, o paciente consegue se organizar melhor com o uso da medicação e avaliar a média de dose da insulina ao longo da semana e em diferentes refeições.

O dispositivo ainda pode ficar em comunicação com os aparelhos que medem a glicose. Assim, temos à disposição as curvas de glicose ao longo dos dias em um mesmo gráfico contendo as doses de insulina aplicadas. E tudo fica guardado na nuvem. O bacana é que todas essas informações podem ser compartilhadas com os profissionais de saúde para discutir eventuais ajustes no tratamento. Trabalho em equipe… E à distância!

Esperamos em breve a chegada da Smart Pen no Brasil, ainda mais em tempos de pandemia, quando a telemedicina se faz tão relevante no controle de doenças crônicas como o diabetes.

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