Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês

O Futuro do Diabetes

Por Blog Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Carlos Eduardo Barra Couri é endocrinologista, pesquisador da USP de Ribeirão Preto e criador do Endodebate e do Diacordis. Aqui ele mapeia os cuidados e os avanços para o controle do diabetes
Continua após publicidade

Vai faltar semaglutida injetável nas farmácias. O que fazer?

Remédio, cujo nome comercial é Ozempic, é usado no controle do diabetes do tipo 2. Nosso colunista conta o que fazer nessa situação de desabastecimento

Por Carlos Eduardo Barra Couri
Atualizado em 1 fev 2023, 12h39 - Publicado em 1 fev 2023, 07h49
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um dos maiores desafios no tratamento de longo prazo das doenças crônicas é o engajamento (ou adesão) do paciente. Em outras palavras, é muito difícil uma pessoa usar os medicamentos regularmente, sem falhar, conforme a orientação médica – especialmente quando falamos de condições silenciosas, como diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol e triglicérides alterados, insuficiência renal, etc.

    Quanto mais informações o indivíduo tem em relação à sua condição de saúde, e quanto melhor é a relação médico-paciente, maior o engajamento. Outros fatores também facilitam o seguimento do tratamento, como custo acessível, uso via oral, menor número de comprimidos ao dia e poucos efeitos colaterais.

    E por que é tão importante falar disso? Simples: a falta de engajamento mata. O uso irregular dos medicamentos promove descontrole das doenças, causando complicações graves com o tempo.

    + Leia também: Semaglutida: tudo sobre o novo remédio disponível para a obesidade 

    A questão da semaglutida

    A semaglutida injetável semanal é um medicamento de destaque no tratamento do diabetes tipo 2 devido a várias características. Dá para citar, por exemplo, a potência no controle da glicose, a expressiva redução do peso corporal, a redução do risco de doenças cardiovasculares e o baixíssimo risco de hipoglicemia, entre outras.

    Agora em janeiro, a farmacêutica Novo Nordisk fez um alerta à Anvisa, à sociedade civil e aos médicos sobre o risco de desabastecimento do medicamento na caneta de 1 mg (reforço: apenas a caneta de 1 mg).

    Continua após a publicidade

    Segundo a farmacêutica, isso se deve à grande demanda (além da prevista) da medicação no Brasil e no mundo. A empresa destaca que em momento algum houve problema na qualidade do produto, vendido comercialmente como Ozempic – a questão é o excesso de procura.

    BUSCA DE MEDICAMENTOS Informações Legais

    DISTRIBUÍDO POR

    Consulte remédios com os melhores preços

    Favor usar palavras com mais de dois caracteres
    DISTRIBUÍDO POR

    Estima-se que, a partir de hoje, haverá um estoque intermitente, e o esperado é que tudo se normalize no segundo semestre de 2023. Na tentativa de trazer o menor transtorno possível, as fábricas aumentaram substancialmente a produção mundial, mas, mesmo assim, muitas pessoas procurarão a medicação nas farmácias e não encontrarão.

    Continua após a publicidade

    E, aí, como fica o tratamento do diabetes tipo 2 entre esses indivíduos? Lembra da importância do engajamento no tratamento? Então…

    É claro que essa situação de desabastecimento não é nada bem-vinda. Mas, diante dela, é fundamental que quem usa 1 mg semanal de semaglutida injetável entre em contato com seu médico para discutir uma alternativa ao tratamento.

    Felizmente, não faltam alternativas dentro da mesma classe de medicamentos – via subcutânea ou via oral, em esquema diário ou semanal. E também há opções entre outras classes de medicamentos antidiabéticos. Converse com seu médico!

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.