Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Imagem Blog

O Futuro do Diabetes

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Carlos Eduardo Barra Couri é endocrinologista, pesquisador da USP de Ribeirão Preto e criador do Endodebate e do Diacordis. Aqui ele mapeia os cuidados e os avanços para o controle do diabetes
Continua após publicidade

Qual o melhor horário para tomar medicamento contra a pressão alta?

Novo estudo aborda essa pergunta e traz dados reconfortantes para os pacientes com pressão alta

Por Carlos Eduardo Barra Couri
30 ago 2022, 14h46
Foto de dedo com remédio para pressão alta em cima
O horário de tomar o remédio para pressão alta foi avaliado em uma pesquisa. (Foto: Veja Saúde/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

Segundo dados do VIGITEL, colhidos por telefone em 2021, cerca de 26,3% dos adultos possuem diagnóstico de hipertensão. Acredito que esse dado esteja subestimado, pois estamos falando de uma doença silenciosa, que não costuma apresentar sintomas no começo. Ou seja, muitos possuem hipertensão e simplesmente não sabem. 

Um desafio para o controle da pressão alta é o engajamento no estilo de vida saudável, com ingestão de sal em quantidades moderadas, atividade física regular, prevenção do ganho de peso, boas noites de sono, etc.  Não menor é a dificuldade de tomar os medicamentos diariamente, conforme prescrição. 

A verdade é que muitos pacientes se esquecem de usar os remédios nas suas rotinas. Alguns inclusive dizem que, como tomam muitos medicamentos para outras doenças, não gostam de concentrá-los todos em um só momento do dia, o que agrega complexidade ao tratamento e, em tese, dificulta ainda mais a adesão. 

Pensando em hipertensão, vale destacar que os seres humanos apresentam uma diferença na média da pressão entre o dia e o período noturno. À noite, ela é, na média, 10% mais baixa – chamamos isso de descenso noturno. 

Compartilhe essa matéria via:
Continua após a publicidade

Por isso, é comum muitos médicos orientarem os pacientes a tomarem os medicamentos pela manhã. No mais, a maioria dos estudos clínicos foi feita com a aplicação dos remédios no período matutino. 

Daí a importância da pergunta que pesquisadores do Reino Unido tentaram responder: no mundo real, há diferença se pessoas com pressão alta tomarem seus remédios de manhã ou à noite?  Isso mudaria o risco de infarto do coração ou derrame cerebral? 

+Leia também: Qual a relação entre hipertensão e diabetes?

Continua após a publicidade

Os cientistas recrutaram 21 104 pessoas, que foram acompanhadas remotamente, via internet, por aproximadamente cinco anos. Resultado: aqueles que tomaram os medicamentos entre 6 e 10h da manhã tiveram o mesmo risco de infarto, derrame e morte de qualquer causa cardiovascular em comparação com aqueles que receberam os remédios entre 20h e meia-noite. 

Também não houve diferença nos efeitos colaterais, especialmente no risco de quedas, naqueles que tomaram os remédios após o sol se pôr. 

A conclusão que podemos tirar desse estudo é: tome regularmente seu medicamento para hipertensão. Pode ser pela manhã ou à noite, o importante é não abandonar a estratégia. 

Continua após a publicidade

Ou seja, o horário não é mais desculpa para deixar de tomar os remédios corretamente. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.