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Pediatras e outros experts da Sociedade de Pediatria de São Paulo discutem e ensinam medidas básicas para a criançada se desenvolver com saúde
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Por que agosto virou o mês do aleitamento materno

Especialistas comentam o lançamento do Agosto Dourado, uma campanha em prol da amamentação

Por Dra. Isis Dulce Pezzuol e Dr. Moises Chencinski*
Atualizado em 30 jul 2018, 14h19 - Publicado em 3 ago 2017, 11h24
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  • Desde 1992, o planeta celebra a Semana Mundial de Aleitamento Materno, entre os dias 1 e 7 de agosto. A cada ano, um tema ou ângulo sobre essa questão é ressaltado para que sempre possamos nos recordar e aprender como o leite materno e a amamentação fazem a diferença na promoção à saúde da criança, no vínculo familiar, na educação e até no âmbito empresarial e financeiro, como demonstram os estudos recentemente apresentados pelo professor Cesar Victora, da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul.

    Todos esses temas sempre exerceram um apelo global. Divulgamos o trabalho dos Hospitais Amigos da Criança, a importância e a responsabilidade de todos (governo, sociedade, empresa, profissionais de saúde e mídia) no estímulo ao processo de amamentação e inclusive os direitos das mulheres em seus empregos.

    Não deixamos de ressaltar também a relevância do impacto familiar, das normas que regulamentam a publicidade e protegem o aleitamento, das leis trabalhistas e dos direitos das crianças de receber uma alimentação padrão-ouro e educação de qualidade. Pudemos abordar até assuntos tão diversos como ecologia, paz mundial, situações de emergência, tecnologia, informática… Enfim, o presente, o passado e o futuro — e suas conexões com a amamentação.

    Em 2017, na vigésima quinta Semana Mundial do Aleitamento Materno, nos propusemos a levar dois temas que resumem muito do que foi feito até agora e o que se pretende realizar daqui para a frente:

    Mas tem mais: em um momento histórico, por meio da Lei Nº 13.435, de 12 de abril de 2017, foi instituído que agosto será também o Mês do Aleitamento Materno. Eis o AGOSTO DOURADO.

    Será que um mês seria suficiente para divulgar toda a importância do aleitamento materno? Seria melhor se tivéssemos o ANO DOURADO ou a DÉCADA DOURADA, não?

    Amamentar é natural, mas não é algo fácil. Exige dedicação e parcerias. Saiba, porém, que não existe alimento melhor para o bebê.

    O leite humano é o único alimento capaz de oferecer todos os nutrientes na quantidade exata de que a criança precisa. Ele garante o melhor crescimento e desenvolvimento, não existindo nenhum outro alimento capaz de substituí-lo.

    Trata-se de um alimento vivo, econômico, que está sempre pronto e vem sem contaminação. Ele muda de composição, sabor e volume durante todo o período de amamentação — inclusive do começo para o final da mamada e da manhã para a noite — e traz proteção contra doenças alérgicas e infecciosas.

    A recomendação da Organização Mundial de Saúde, do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria é a seguinte:  aleitamento materno desde a sala de parto, exclusivo e em livre-demanda até o 6º mês, estendido até 2 anos ou mais.

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    Temos a convicção de que, com o apoio de todos, com as parcerias éticas estabelecidas com as famílias, a sociedade, os órgão governamentais, as empresas, a imprensa e os profissionais de saúde, teremos condições de oferecer às crianças de hoje a meta de ser a geração dos 100 anos. Uma geração cidadã, íntegra e saudável.

    * Dra. Isis Dulce Pezzuol é pediatra e membro do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo

    Dr. Moises Chencinski é pediatra e presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo

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