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Um Brasil mais inclusivo para quem tem alergia alimentar

Especialista mostra que, quanto mais informação - e clareza nos rótulos de alimentos -, mais fácil é lidar com essa condição comum

Por Cecília Cury, advogada*
Atualizado em 2 ago 2018, 10h34 - Publicado em 2 ago 2018, 10h34
alergia alimentar no rótulo
Sem rótulos claros, fica difícil conviver com a alergia alimentar (Ilustração: Mariana Louro/SAÚDE é Vital)
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A alergia alimentar – que pode envolver uma reação do organismo a leite e derivados, ovo, soja, trigo, frutos do mar, entre outros – atinge cerca de 6% das crianças e 3,5% dos adultos no país. Suas manifestações podem ser tardias ou imediatas – neste caso, há risco inclusive de situações mais graves, como a anafilaxia, potencialmente fatal.

Mas esses números ganham outra dimensão quando a alergia alimentar entra em nossa casa. Sabe aquela sobremesa típica do almoço de domingo? Não pode mais!

O que eram momentos de confraternização e prazer não raro se tornam uma cena de temor quando algum familiar sofre com reações alérgicas a um ou vários ingredientes. “Mas nem um pedacinho?”, “E se raspar a cobertura?”, “Tadinho!”… Essas são algumas das frases comuns em tais ocasiões. E nem sempre é fácil lidar com as restrições.

Tampouco é uma tarefa simples ler e entender os rótulos dos alimentos para prevenir as manifestações da alergia alimentar. Até junho de 2015, não podíamos sequer confiar nas embalagens de alimentos e bebidas. O problema? Lista de ingredientes com letras minúsculas, palavras técnicas, como caseinato ou lisozima, além da omissão de informação sobre o risco de contato com alguma substância alergênica durante a produção – o “Pode Conter” que hoje, felizmente, a gente vê nos rótulos.

A aprovação da nova regra para destacar os principais elementos alergênicos nos alimentos industrializados foi uma importante conquista, ainda que nem toda empresa cumpra corretamente com as exigências da rotulagem nem outros setores, como os de higiene, cosméticos e medicamentos, tenham sido alcançados por legislação semelhante.

Foi em um cenário de falta de informação sobre alergia alimentar que, em 2014, surgiu o Põe no Rótulo, movimento social que trabalha para viabilizar uma maior conscientização e melhorias na qualidade de vida de quem convive com a condição. A alergia alimentar impacta o dia a dia de cada vez mais crianças e adultos, bem como de seus familiares.

E é por isso que nossa iniciativa quer ampliar o conhecimento e a divulgação a respeito, apoiando inclusive a instituição da Semana de Conscientização sobre Alergia Alimentar na terceira semana de maio de todo ano. Acreditamos que, quanto mais informação a população brasileira tiver sobre o assunto, maior e melhor será o acolhimento de quem tem alergia alimentar.

*Cecília Cury é advogada, mestre e doutora em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e fundadora do movimento Põe no Rótulo

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