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Síndrome do Pôr do Sol: entenda o que é e como lidar

O quadro, marcado por uma confusão mental que surge quando à noite se aproxima, traz desafios principalmente no cuidado de pessoas com demências

Por Janaína Rosa, enfermeira*
Atualizado em 17 jan 2024, 10h13 - Publicado em 17 jan 2024, 09h12
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O aparecimento de confusão mental com o fim do dia é um sinal da Síndrome do Pôr do Sol (Foto: Dewang Gupta/Unsplash/Divulgação)
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Considerada um estado de confusão mental em que os sintomas aparecem quando o fim do dia se aproxima e a noite começa a chegar, a Síndrome do Pôr do Sol é mais comum entre os idosos com doenças neurodegenerativas, como demência e Alzheimer

Segundo uma pesquisa da Global Burden of Disease publicada no The Lancet Public Health, até 2050 o número de brasileiros vivendo com demência deve aumentar 206%. Isso quer dizer que a quantidade de pessoas com a doença no país deve saltar de 1,8 milhão para 5,6 milhões. 

Números assim indicam que a Síndrome do Pôr do Sol também deve se tornar mais prevalente. A confusão mental desse quadro pode vir acompanhada de grande dificuldade para dormir, já que esse sentimento angustiante perdura por toda noite.

Nesse sentido, é importante regular o sono, já que ele pode ser diretamente prejudicado em pessoas nessas condições. Por isso, elaborar uma rotina antes de dormir, com música calma e relaxante e diminuição de ruído, auxilia diretamente no sono. Além disso, vale reduzir o número de pessoas no ambiente para diminuir a agitação e proporcionar mais calma nesse momento.

+Leia também: Saúde mental das mulheres merece atenção redobrada

Como em toda síndrome, cada paciente tem suas especificidades – por isso um tratamento individualizado e acompanhado por um médico especialista precisa ser feito. A companhia de um cuidador para administrar medicações e realizar as atividades necessárias nos horários determinados é uma grande ajuda para a preservação do bem-estar desse idoso.

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Principalmente em casos de pessoas com algum tipo de demência, a conversa e explicação de tudo o que está acontecendo pode facilitar o processo e evitar o nervosismo nos idosos. Tranquilidade e paciência são palavras-chave.

Ao prestar atenção nos sinais dados por idosos acometidos pela Síndrome do Pôr do Sol e buscar ajuda profissional para um tratamento adequado, o bem-estar do paciente certamente será beneficiado.

*Janaína Rosa é formada em Enfermagem e especializada em Saúde do Idoso, com extensão nas temáticas de Saúde Mental e Assistência Domiciliar Multiprofissional. Há 5 anos, é Coordenadora Técnica da Home Angels, uma rede de cuidadores de idosos supervisionados

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