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Segurança e conforto: como adaptar a casa para o idoso

Adaptações essenciais no piso, banheiro, iluminação promovem acessibilidade e evitam acidentes

Por Marcus Bronzato, enfermeiro*
23 jun 2024, 06h00
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Adaptações previnem acidentes como quedas que podem levar a fraturas (VEJA SAÚDE/Veja Saúde)
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À medida que envelhecemos, as limitações físicas e sensoriais aumentam. Assim, a casa precisa se tornar um ambiente que minimize riscos. Muitas famílias enfrentam o desafio de adaptar suas residências para atender às necessidades dos idosos que vivem ali.

Essa adequação é crucial para ter segurança, conforto e qualidade de vida, e envolve adaptações no piso, banheiro e iluminação. Mas a preparação não se resume a mudanças físicas na estrutura do imóvel: é preciso trabalhar o emocional para garantir o bem-estar e a integridade física dos mais velhos.

Um dos principais obstáculos para a transição a um ambiente seguro é a falta de orientação adequada, além da própria adesão do idoso para que não se envolva em atividades que possam colocá-lo em perigo. Por isso, é importante a supervisão desse processo, seja de um enfermeiro ou cuidador profissional.

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Existe também uma ideia, que pode estar na cabeça do próprio idoso, de que as mudanças não farão diferença, pois o ambiente não vai trazer-lhe perigo. Isso sem falar na resistência devido à estética do ambiente ou por acharem que não devem aceitar mudanças “impostas” por familiares em sua residência, que por anos esteve do mesmo jeito e “inofensiva”.

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Tais situações, se não acompanhadas e orientadas por profissionais capacitados, podem levar a conflitos familiares, contribuindo ainda mais para o isolamento na velhice.

O que deve ser feito na casa?

Entre as adaptações iniciais e necessárias, estão:

  • Mudança de posição de armários, que estão no alto, pois eles impedem o acesso aos utensílios na cozinha, e obrigam que os idosos utilizem bancos ou escadas para alcançar esses objetos.
  • Necessidade de piso plano, para evitar as alterações na marcha da caminhada.
  • Evitar mesas com tampo de vidro, pois há risco de quebrar e causar acidentes. A transparência do vidro atrapalha a noção de profundidade.
  • Fácil acesso à luz de cabeceira para que movimentações noturnas sejam mais seguras. Durante a noite, aliás, é importante sempre deixar uma luz acesa para facilitar o deslocamento até o banheiro.
  • Itens como tapetes e carpetes devem ser evitados no ambiente doméstico, principalmente nas escadas.
  • Falando em escadas, uma sinalização de cor chamativa na ponta do degrau ajuda os que não enxergam bem.
  • Umaa forma de evitar acidentes é fixar os móveis ao chão ou nas paredes, protegendo as quinas.
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Com as adaptações corretas, é possível criar um ambiente acolhedor e seguro para todos terem mais qualidade de vida.

*Marcus Bronzato, enfermeiro e franqueado na Padrão Enfermagem

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