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Por que o autoconhecimento faz tanta diferença dentro de uma empresa

Capacidade de identificar a origem dos próprios comportamentos virou peça-chave para quem busca se diferenciar no mercado e resguardar a saúde mental

Por Heloísa Capelas, CEO do Centro Hoffman*
Atualizado em 8 jul 2021, 12h29 - Publicado em 8 jul 2021, 10h38
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  • Como as lideranças e os profissionais em geral podem se preparar para o cenário econômico e social do pós-pandemia? Em meio a tantas incertezas, uma resposta parece certa: as competências emocionais terão cada vez mais peso nas relações profissionais.

    Saber lidar com a imprevisibilidade sem comprometer resultados, manter o equilíbrio frente a cenários voláteis, decidir com resiliência e empatia… Todas essas habilidades já são requeridas aqui e agora. No entanto, essa é uma demanda que veio mesmo para ficar e só há um caminho para atendê-la, o autoconhecimento. O olhar apurado para dentro deixou de ser um conceito “zen” e se transformou numa prática tão efetiva para alavancar a carreira e se resguardar quanto investir em treinamentos técnicos.

    O motivo é bastante simples. O profissional que reconhece seus pontos fortes e fracos é também aquele que sabe em quais pontos precisa de ajuda ou de atenção redobrada sem que isso lhe cause dores ou melindres. Da mesma forma, o indivíduo que é capaz de identificar as próprias emoções também é aquele capaz de sair da vitimização para assumir a responsabilidade pelas próprias ações.

    Na prática, esse grupo de pessoas que se dispõe ao exercício de olhar para dentro está muito mais propenso a aprender com os próprios erros, a crescer com os acertos alheios e a colaborar com suas equipes, enquanto aqueles que não investem em autoconhecimento tendem a receber mal as eventuais críticas, estão quase sempre numa postura reativa e, quando em posição de liderança, têm imensa dificuldade em engajar suas equipes.

    Quando o assunto é liderança, então, o autoconhecimento se torna ainda mais essencial, porque fomenta a autoliderança – os grandes líderes são aqueles que, em primeiro lugar, gerenciam a si mesmos. Ou seja, um líder que consegue gerir as próprias emoções e comportamentos, anseios e expectativas, também consegue fazer o mesmo por sua equipe. Isso é o que demonstramos em treinamentos de autoconhecimento como o do Processo Hoffman, que aplico no Brasil há quase três décadas.

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    Nos últimos anos, minhas salas de aula começaram a receber muito mais executivos do que no passado. O mesmo aconteceu nos outros centros que aplicam o treinamento ao redor do mundo. A quebra do preconceito ao redor do tema fez muita gente se abrir e se permitir para uma noção clara de que não existe saúde física sem saúde mental. Assim como não existe carreira que se sustente baseada apenas em conhecimento técnico sem inteligência emocional. Quantos chefes perderam seus empregos porque só sabiam mandar, mas não liderar?

    Após a pandemia, está claro que muita coisa vai mudar e que o mercado se tornará ainda mais competitivo. Com autoconhecimento, você saberá exatamente o que fazer para se adequar com leveza, alegria e propósito. Convido-o para essa nova jornada.

    * Heloísa Capelas é CEO do Centro Hoffman, coordenadora da Câmara Feminina do Instituto Êxito de Empreendedorismo e autora de livros como O Mapa da Felicidade (Editora Gente)

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