Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês

Com a Palavra

Por Blog Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde
Continua após publicidade

É possível democratizar o acesso à reprodução assistida no Brasil?

Demanda por tratamentos contra infertilidade aumentou, mas falta de cobertura e preços elevados ainda dificultam o acesso a eles

Por Fabio Liberman, CEO da Clínica Engravida*
Atualizado em 5 abr 2023, 12h57 - Publicado em 5 abr 2023, 12h57
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Segundo um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de uma a cada seis adultos no mundo sofre de infertilidade. Ou seja, estamos falando de 17,5% da população.

    Esse dado, somado ao fato de que vemos mais e mais mulheres sendo mães depois dos 30 anos, faz com que as clínicas de fertilização e reprodução assistida sejam cada vez mais procuradas para ajudá-las a engravidar.

    Mas a realidade do mercado ainda não é de crescimento, como deveria ser, por conta da falta de informação, linguagem extremamente técnica e preços muito altos, fatores que dificultam o acesso ao tratamento.

    Hoje o número de tratamentos feitos no Brasil é da ordem de 200 por milhão de habitantes, enquanto a estimativa da necessidade mundial é de  1500 por milhão.

    + LEIA TAMBÉM: A ascensão da reprodução assistida

    Para mudar esse cenário e atender às novas demandas que devem fazer o setor crescer 300% nos próximos dez anos, é imprescindível compartilhar informações de fácil compreensão para quem procura engravidar, além de oferecer tratamentos a custos mais acessíveis e com crédito facilitado.

    Continua após a publicidade

    Do lado das clínicas de reprodução, é importante aumentar o rendimento com protocolos claros e bem desenhados, ganho de escala e programas de treinamento e especialização para médicos e demais profissionais.

    Em prol da democratização, precisamos também melhorar as políticas públicas e a oferta de tratamentos para infertilidade no Sistema Único de Saúde (SUS).

    Desde 2012, por meio de uma lei, a rede pública oferece inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV). Na prática, porém, as burocracias e as filas imensas fazem com que as famílias não consigam seguir em frente com um tratamento.

    Continua após a publicidade

    Para se ter ideia, no Brasil todo, nem 15 hospitais oferecem FIV gratuita a casais com problemas de fertilidade atendidos pelo SUS. Muitas vezes, o tempo de espera, que pode passar de cinco anos, impossibilita a continuidade do processo devido à idade da mulher.

    BUSCA DE MEDICAMENTOS Informações Legais

    DISTRIBUÍDO POR

    Consulte remédios com os melhores preços

    Favor usar palavras com mais de dois caracteres
    DISTRIBUÍDO POR

    No cenário dos convênios, convém pontuar que a legislação e as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não contemplam técnicas como a FIV no rol de procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelos planos de saúde, o que só complica o acesso.

    Continua após a publicidade

    Diante disso, cada vez mais empresas privadas têm incorporado tratamentos de fertilização ao pacote de benefícios de seus funcionários.

    Outras companhias passaram a oferecer reembolsos para tratamentos de reprodução assistida – como fertilização in vitro, inseminação artificial e até congelamento de óvulos – ou mesmo custear uma parte dos procedimentos para seus colaboradores. Já é uma mudança.

    Construir uma família com filhos é um dos maiores desejos de tantas famílias. Para quem tiver dificuldade nisso, me parece que o sonho estará cada vez mais próximo.

    Continua após a publicidade
    Compartilhe essa matéria via:

    *Fabio Liberman é CEO da Clínica Engravida

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.