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Chupeta: os impactos na saúde bucal e no desenvolvimento orofacial

Crianças que usam a chupeta depois dos 3 anos têm maior risco de apresentar alguma necessidade de utilização do aparelho ortodôntico

Por Alexandre Ravani, cirurgião dentista*
10 mar 2024, 09h37
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O ideal é que chupeta saia de cena até os 2 anos. (Foto: Jorge Barros/Unsplash)
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O uso da chupeta na infância é uma prática comum que pode oferecer conforto e segurança para bebês e crianças pequenas. No entanto, é fundamental compreender os potenciais impactos desse hábito na saúde ortodôntica e bucal das crianças – principalmente se ele é prolongado e intenso. E o tipo da chupeta também importa.

Excesso de uso

Estudos têm mostrado uma correlação entre a utilização prolongada da chupeta, especialmente após os 3 anos, e a necessidade de tratamento ortodôntico posterior – o famoso aparelho.

Problemas como mordida aberta anterior, protrusão dos dentes incisivos superiores, mordida cruzada, apinhamento dentário e alterações no desenvolvimento da arcada dentária são comuns em crianças que estão sempre com esse acessório na boca.

A idade ideal para interromper o uso da chupeta é até os 2 anos. Após os 3 anos, o risco de problemas ortodônticos aumenta.

Isso ocorre devido ao impacto do uso prolongado da chupeta no desenvolvimento oral, na fala, na dependência emocional e no desenvolvimento facial da criança. É importante ressaltar que cada criança é única e o momento certo para parar de usar a chupeta varia, sendo essencial a orientação de um odontopediatra.

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+Leia também: Para cair no gosto da leitura: 6 livros para se divertir com as crianças

E o tipo da chupeta?

As chupetas anatômicas e ortodônticas são preferíveis, pois se adaptam melhor à anatomia oral da criança, proporcionando um ajuste mais confortável e adequado à boca. Esses modelos reduzem a pressão nos dentes e na mandíbula, minimizando os riscos de problemas ortodônticos.

É importante estar ciente de que o uso da chupeta pode não só afetar a saúde ortodôntica, mas estar associado a outros problemas bucais, como cáries, problemas de respiração e deformações na face.

Para evitar cáries, é necessário fazer a higienização da chupeta regularmente, não adicionar açúcar ou mel na chupeta. Também é importante incentivar a fala e a mastigação e levar a criança ao dentista regularmente.

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Os pais também precisam estar atentos a sinais de problemas, como mordida aberta, protrusão dos dentes da frente, dentes tortos, dificuldade para mastigar, respiração bucal e deformidades na face, e procurar um dentista ao identificar tais sintomas.

Embora a chupeta possa oferecer conforto para a criança, seu uso deve ser abordado com moderação e interrompido no momento adequado. A conscientização dos pais e a orientação de profissionais de saúde são essenciais para garantir o desenvolvimento saudável da criança.

*Alexandre Ravani é CEO e sócio-fundador da rede de clínicas odontológicas PróRir, cirurgião dentista formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e pós-graduado em harmonização orofacial pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).

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