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As principais verticais de atuação das healthtechs brasileiras

Startups de saúde vêm se consolidando no Brasil e trazendo mudanças aos setores de planos de saúde, gestão de processos e exames

Por Cadu Lopes, CEO da Doctoralia*
6 set 2022, 10h05
ilustração de símbolos médicos ao redor de paciente
Healthtechs oferecem de exame feito em casa a novos modelos de convênio.  (Ilustração: Veja Saúde/SAÚDE é Vital)
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Como já comentei neste espaço, o ecossistema de startups continua aquecido no Brasil. Ao contrário do que temos visto nas chamadas Big Techs − as gigantes da tecnologia que vêm passando por demissões em massa e drásticas reduções de custos, advindas de momentos de deslumbramentos e queima de caixa de investimentos −, muitas iniciativas nacionais se mantêm saudáveis justamente por focarem em uma escalada sustentável de negócios.

O setor da saúde, que ganhou ainda mais notoriedade nos últimos anos, tem se destacado e angariado cada vez mais empreendedores que lideram as healthtechs, as startups que oferecem soluções para a saúde. Segundo levantamento da Liga Ventures em parceria com a PwC Brasil, o número de healthtechs no país aumentou 16% entre 2019 e 2022.

Essa mesma pesquisa indica que as 596 startups mapeadas fazem parte de 35 categorias, como oncologia, nutrição, planos e financiamento, autismo, bem-estar físico e mental, inteligência de dados, cuidados para longevidade e saúde no trabalho. Diante disso, vale conhecer algumas das principais verticais de atuação no segmento.

+ LEIA TAMBÉM: Prêmio de inovação médica tem categoria destinada a startups

Começo destacando o pilar de planos de saúde e financiamento. Sabemos que, no Brasil, o acesso a uma saúde de qualidade pode ser desafiador. Por isso, milhares de pessoas recorrem aos convênios.

Porém, assim como acontece em outros setores, as empresas tradicionais, que costumavam ter o monopólio do mercado, começaram a perder clientes para startups que conseguem oferecer planos com valores mais acessíveis, processos digitalizados e pontes com instituições renomadas. Essa categoria representa, atualmente, 8,3% das healthtechs. Mas acredito que até o final de 2022 ainda veremos uma grande expansão.

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Outra vertical de peso é a de gestão de processos. Qualquer um que já tenha passado por consultas e exames em redes de assistência médica sabe que diversos processos ainda são arcaicos e burocráticos.

Muitas planilhas em Excel, papéis demais e, claro, a possibilidade contínua de erros humanos. Startups entram nesse segmento proporcionando automação dos processos e gerando mais segurança, agilidade e uso inteligente dos recursos. Não à toa, compõem 7,8% das healthtechs.

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Mais uma vertical relevante é a de exames e diagnósticos. Cresce o número de startups que fornecem, de maneira otimizada, serviços de análises clínicas e outros métodos diagnósticos. Representando 6,8% das startups de saúde do país, essas iniciativas se pautam pela demanda do paciente por praticidade. Muitas já oferecem coleta de exames e vacinas em casa.

Essas e outras verticais provam que o presente e o futuro da saúde no Brasil passam pelas startups. Vamos ficar de olho nas novidades que devem surgir!

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* Cadu Lopes é CEO da Doctoralia Brasil, Chile e Peru

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