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A arte como instrumento na prevenção do abuso sexual infantil

A cada hora, cinco crianças e adolescentes são vítimas desse crime no Brasil. É urgente tirar esse assunto das sombras

Por Laís Peretto, diretora-executiva da Childhood Brasil*
29 Maio 2023, 08h57 •
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Falar sobre abuso sexual infantil é essencial para que esse crime silencioso seja combatido.  (Foto: jcom/Freepik/Divulgação)
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  • O abuso sexual de crianças e adolescentes ainda é um tabu e um crime silencioso. Há registros de que a cada hora, cinco crianças e adolescentes são vítimas de violência sexual no Brasil.

    E isso é somente a ponta do iceberg, afinal, trata-se de um crime altamente subnotificado.

    Diferentemente da percepção popular, as estatísticas revelam que o abusador é uma pessoa comum e próxima: pai, padrasto, avô, tio ou outro parente. Enfim, alguém de confiança do círculo familiar.

    Jogar luz sobre tal tema é fundamental para que a sociedade reflita sobre como enfrentar essa questão tão urgente.

    O papel da arte

    Nesse sentido, a arte é uma ferramenta na contribuição para a transformação social.

    O curta-metragem “Eu tenho uma voz”, lançado recentemente, na última Semana Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual, visa ampliar a discussão sobre o tema e dar voz às vítimas.

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    + LEIA TAMBÉM: Como proteger seu filho de abuso sexual

    O filme nos convida a refletir sobre como estamos olhando para as nossas crianças.

    Precisamos ficar atentos a expressões que vão além da voz – falo de gestos, desenhos, comportamentos e até mesmo o silêncio.

    Baseado numa canção original de Clara Verdier e Bibi Cavalcante, a letra é quase um manifesto.

    Gabi é a personagem principal e sua história é apresentada em três idades diferentes: 8, 13 e 32 anos, para que o público entenda como a violência marcou a sua vida.

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    O acolhimento também é um importante fio condutor da obra.

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    Cena do filme “Eu tenho uma voz”. (Foto: Divulgação/Divulgação)

    Quanto menos falamos sobre esse assunto, maior é o silêncio em volta dos casos. E quanto maior o silêncio, maior é o sofrimento e o impacto da violência nas vítimas – e mais difícil se torna enfrentarmos o problema adequadamente.

    Nos últimos anos, a Childhood Brasil tem trabalhado ativamente para dar mais segurança às vítimas e ampliar as estatísticas de responsabilização dos agressores.

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    Um exemplo é a criação e implantação da Lei 13.431/2017, mais conhecida como Lei da Escuta Protegida.

    Esse procedimento visa garantir maior proteção para crianças e adolescentes ao relatar o caso em um ambiente acolhedor e com o depoimento gravado uma única vez ao longo da investigação, evitando o processo de revitimização.

    A lei inova ainda por estabelecer mecanismos e princípios de integração das políticas de atendimento.

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    O primeiro passo para proteger crianças e adolescentes do abuso sexual é a informação.

    Se quiser saber mais sobre o assunto, clique aqui.

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