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Você pode (ou melhor, deve) se preparar para um envelhecimento saudável. A geriatra Maisa Kairalla, da Universidade Federal de São Paulo e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, ensina como
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Nova pesquisa dá esperança para novos tratamentos contra o Alzheimer

Pesquisadores descobriram mecanismo que ajuda a explicar a morte de neurônios que acontece nessa demência - o que pode abrir portas para novos remédios

Por Maisa Kairalla
8 dez 2023, 14h56
diagnostico-alzheimer
Cientistas tentam entender o motivo pelo qual os neurônios começam a morrer rapidamente no Alzheimer (Ilustração: Veja Saúde/SAÚDE é Vital)
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Já se perguntou por que e como os neurônios morrem em pessoas que possuem a doença de Alzheimer? Recentemente, pesquisadores do Instituto de Pesquisa de Demência do Reino Unido, nas universidades College London e KU Leuven, na Bélgica, foram atrás da resposta – um ponto importante na busca pela cura. 

Após análises, foi descoberto que os neurônios provocam sua própria morte a partir da produção de uma molécula batizada de MEG3. 

Logo, se for possível bloquear a MEG3 e adiar a morte dessas células cerebrais, há esperança para a criação de novos tratamentos contra o Alzheimer

+Leia também: A corrida por remédios contra o Alzheimer

Mesmo que seja uma chance pequena, é revigorante ler pesquisas que procuram encontrar formas de entregar aos pacientes uma nova chance de preservar a qualidade de vida por mais tempo. 

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O Alzheimer é o tipo de demência mais comum. São mais de 9,9 milhões de novos casos por ano, o que equivale a uma pessoa diagnosticada a cada 3,2 segundos, conforme os dados da Alzheimer’s Disease International. 

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Hoje, há 50 milhões de pessoas com essa demência, e a expectativa é que esse número alcance os 152 milhões em 2050. A maior parte da população afetada tem 65 anos ou mais. 

Mas, para além dos números, o Alzheimer pode ser cruel. Tanto a pessoa com a doença quanto seus cuidadores passam a apresentar uma avalanche de sentimentos, como confusão, medo, tristeza, preocupação e ansiedade. 

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No entanto, precisamos ser muito fortes e nos lembrar que o paciente está doente – isso tudo faz parte do quadro clínico. 

Em momentos de crise, procure manter a calma, compreender, ouvir de novo e explicar com naturalidade, sempre evitando frisar que a pessoa com Alzheimer já falou a mesma coisa em outro momento. Ao agir com amor e respeito, você transmite mais segurança, ao invés de preocupações e tristeza.

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