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Quais as chances de engravidar com óvulos congelados?

Especialista responde à dúvida que passa pela cabeça das mulheres em busca desse procedimento

Por Amanda Fonseca, ginecologista e especialista em reprodução humana*
Atualizado em 10 ago 2023, 16h34 - Publicado em 4 ago 2023, 16h14
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  • O congelamento de óvulos está se popularizando no Brasil. As razões para esse aumento são várias, mas ganham destaque o crescimento da presença das mulheres no mercado de trabalho, o maior interesse em estabilidade financeira antes de engravidar e a ausência de um parceiro ideal.

    Embora não exista uma quantidade mínima de óvulos viáveis necessários para o congelamento, recomenda-se congelar pelo menos 8 óvulos, uma vez que cada óvulo viável captado tem uma taxa de sucesso que varia entre 2% e 12%.

    Quanto mais óvulos congelados, maiores serão as chances de sucesso em um procedimento de fertilização in vitro no futuro.

    + Leia também: A ascensão da reprodução assistida

    Dados da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva indicam que entre 30% e 60% dos congelamentos resultam em gestações e nascimentos de bebês saudáveis no futuro, a depender de alguns fatores.

    O primeiro e mais importante deles é a idade da paciente.

    As taxas de sucesso são maiores para mulheres com menos de 35 anos. A partir dessa idade, há uma diminuição tanto em quantidade, quanto em qualidade de óvulos disponíveis.

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    Existem alguns meios de mensurar a chamada reserva ovariana, mas a opção disponível mais específica é através da dosagem sanguínea do hormônio antimulleriano (AMH). Sendo assim, temos o exame AMH como um grande aliado para planejar o nosso futuro reprodutivo.

    Outro fator relevante para o sucesso é o estilo de vida. As chances são maiores para quem pratica atividades físicas regularmente e tem uma alimentação balanceada, uma vez que a fertilidade como um todo é favorecida.

    Para quem tem o hábito de fumar ou de consumir uma grande quantidade de álcool ou outras drogas, por outro lado, a probabilidade reduz significativamente.

    + Leia também: Quais são as principais causas de infertilidade feminina?

    Quanto mais tempo congelado, pior?

    O tempo de armazenamento dos óvulos congelados não impacta na taxa de sucesso do tratamento de fertilização assistida como um todo.

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    Pesquisas na área apontam que também não há aumento no risco de saúde para os bebês nascidos a partir de óvulos congelados e armazenados por um longo período.

    Ainda assim, por tratar-se de um procedimento novo, principalmente no Brasil, o ideal é conversar com uma médica especialista em fertilidade, para entender melhor todos os detalhes do processo.

    + Leia também: É possível democratizar o acesso à reprodução assistida no Brasil?

    Vale pontuar que, embora nem todas as mulheres precisem congelar os óvulos, a opção é uma maneira de prolongar a vida fértil e “adiar” a tomada de decisão sobre a maternidade.

    Para quem já sabe que quer ser mãe e deseja passar pelo congelamento de óvulos, é fundamental agendar uma consulta com uma ginecologista especializada.

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    Dessa maneira, as chances de sucesso são avaliadas de maneira individualizada, o que possibilita uma tomada de decisão mais consciente e segura.

    *Amanda Fonseca, ginecologista e especialista em reprodução humana da Oya Care

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