Uma parte vem da genética. O DNA ajuda a determinar se um indivíduo terá pressão mais baixa ou ficará hipertenso. A tendência a apresentar valores abaixo dos 12 por 8 não representa, na maioria das vezes, um risco (aliás, você sabe como a pressão é medida?) No verão, por exemplo, é normal o sol e o calor provocarem a dilatação dos vasos e, assim, uma ligeira queda de pressão. Em alguns, ela cai mais. Em outros, cai menos. As mulheres durante a gestação sofrem um pouco com isso porque os hormônios da gravidez derrubam a pressão. Aí vêm a tontura, as dores de cabeça… Esses desconfortos costumam acontecer quando a medida fica abaixo de 10 por 6.
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Agora, existem situações em que a pressão baixa é reflexo de um problema. Desidratação é um, assim como sangramentos. A falta de água e a hemorragia precisam ser corrigidas logo para não haver consequências mais sérias. Também é bom ficar alerta ao uso equivocado de medicamentos. Quem toma remédio para controlar a hipertensão e erra na dose está sujeito a sofrer um efeito rebote. Quando a pressão fica lá embaixo repetidas vezes, o cérebro e o coração deixam de receber a quantidade certa de sangue — um perigo!