Clique e Assine VEJA SAÚDE por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Leucemia: pesquisadora revela os avanços médicos contra o câncer

Entenda os novos tratamentos contra a leucemia, que atinge mais de 8 mil brasileiros por ano, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 27 nov 2018, 13h11 - Publicado em 4 mar 2012, 22h00
Reportagem: SAÚDE - Edição: MdeMulher
Reportagem: SAÚDE - Edição: MdeMulher (GI/Getty Images)
Continua após publicidade

15% dos casos de leucemia em adultos correspondem à forma mieloide crônica
Foto: Getty Images

Em entrevista exclusiva à revista SAÚDE!, a pesquisadora australiana Susan Branford, uma sumidade na sua área, fala dos avanços contra a leucemia mieloide crônica, um dos tipos mais comuns desse câncer. Confira:

Já podemos falar na cura desse tumor?
A leucemia mieloide crônica é curável em certas circunstâncias. O transplante de medula óssea é usado há anos para vencer a doença, mas ele envolve riscos e até a possibilidade de uma recaída depois do procedimento. Com a introdução de uma classe de drogas, os inibidores de tirosina quinase, que atua sobre uma anormalidade por trás do problema, o transplante é indicado só se o remédio não funcionar. Atualmente, o uso dessas drogas por cerca de seis anos deixa a doença indetectável em muitos pacientes. Esperamos que as versões mais potentes do fármaco alcancem o resultado mais rápido e que, no futuro, um maior número de pessoas possa parar o tratamento sem perigo de recaída. Já há quem fique livre da leucemia por mais de seis anos depois de terminar a terapia, mas apenas o acompanhamento pode dizer se ela foi embora ou anda dormente.

Qual foi o divisor de águas no tratamento?
Foi o desenvolvimento dos inibidores da enzima tirosina quinase. Antes da chegada do primeiro remédio dessa classe, no início dos anos 2000, poucos indivíduos apresentavam uma resposta durável à terapia. Hoje essa droga é recomendada para a maioria dos recém‑diagnosticados e, se falhar, temos medicamentos do mesmo gênero mais poderosos. Os inibidores provaram ser capazes de impedir a progressão da leucemia para a fase aguda.

Continua após a publicidade

Há fatores de risco comprovadamente ligados a essa doença?
Ainda não sabemos se existe uma associação hereditária, étnica ou geográfica com essa forma de leucemia. Ela não é herdada nem pode ser prevenida. O que é certo: pessoas expostas a radiação em excesso correm maior risco.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.