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Guia do pré-natal: entenda sua importância e como ele deve ser feito

O pré-natal é um conjunto de cuidados, desde a descoberta da gestação até o parto, que visa a saúde da mulher e do bebê; entenda tudo aqui

Por Abril Branded Content
Atualizado em 28 Maio 2024, 17h52 - Publicado em 9 out 2023, 15h30
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  • O pré-natal é um cuidado essencial para garantir uma gravidez saudável para a mãe, para o bebê e para todos os que cercam a família. Durante esse período, a mulher recebe orientações e faz exames e acompanhamento médico regular para garantir que tudo esteja correndo bem. 

    É durante o pré-natal que o médico vai monitorar o crescimento do bebê, verificar a pressão arterial da mãe, realizar exames de sangue e urina e garantir que todos os aspectos da gestação estejam dentro dos parâmetros normais. Além disso, o profissional de saúde fornecerá informações importantes sobre nutrição adequada, exercícios seguros, sinais de alerta e outros cuidados específicos que podem ser necessários durante e depois da gravidez.

    Aqui, reunimos todas as informações que você precisa saber sobre os cuidados do pré-natal, sua importância, quando iniciar o acompanhamento e como escolher um profissional de saúde adequado. 

    Afinal, o que é o pré-natal?

    O pré-natal é um conjunto de ações que vão acompanhar, não somente a gestante, mas também seus acompanhantes. “São cuidados que a gente sistematiza, organiza e, muitas vezes, padroniza no período que vai desde a descoberta da gestação até a fase pós-parto”, introduz Ellen Freire, médica da Medicina Fetal do Fleury Medicina e Saúde. Para a médica, a ideia do pré-natal é construir uma janela oportuna para encontrar as melhores práticas que conduzam a gravidez da forma mais saudável possível para o bebê e para a gestante. 

    Com isso, o pré-natal frequentemente é associado a uma redução expressiva da mortalidade e de condições que tangenciam a gestação. Durante esse período, muitas vezes são identificadas condições de saúde que estavam presentes antes da gravidez e que serão cuidadas de outra forma agora. “A pressão alta, por exemplo, demanda um cuidado diferente durante a gestação. Doenças crônicas, como lúpus, também exigem medidas diferenciadas. Então, o pré-natal é também essa fase em que você cuida de condições clínicas anteriores à gestação”, exemplifica Freire. 

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    É nessa fase também que fatores de risco são identificados, isto é, questões de saúde que são pertinentes à gravidez – como, por exemplo, o diabetes gestacional, que pode ser rastreado a partir de exames de glicemia no pré-natal. “São demandas que existiam de uma maneira silenciosa e que esses cuidados se ocupam de diagnosticar, otimizando a saúde da mulher”, explica. 

    Algumas descobertas no pré-natal vão se tornar um mecanismo para redução de risco de eventos desfavoráveis na gravidez como, por exemplo, a prematuridade. “Durante o pré-natal, rastreamos e adotamos medidas que reduzem esse risco”, afirma. 

    Por fim, é no pré-natal também que demandas específicas da gestação ganham atenção. “Não só questões patológicas, mas também orientações, acolhimento e educação que tornam aquele grupo social envolvido na gestação mais bem informado para lidar com o curso normal da gravidez”, pontua. 

    Para abraçar o pré-natal como um todo, do início ao fim, o Fleury possui o Espaço Gestar, exclusivo para atendimento à gestante, com sete endereços disponíveis para a avaliação integrada, especializada e em sequência, fornecendo um relatório com histórico de resultados, laudo evolutivo e liberação de alguns exames em tempo reduzido.

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    Cronograma e exames essenciais para o pré-natal

    O pré-natal, além de ser primordial, é um direito assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente para todas as mulheres – e ele deve ser iniciado o mais precocemente possível. O cronograma desses cuidados é diferente para cada mulher, especialmente para gestantes de baixo ou não baixo risco. 

    “A ideia é que essa atenção se dê na forma de consultas mensais, até em torno de 28 semanas nas gestações de baixo risco”, explica a médica. Depois desse período, as consultas devem passar a ser quinzenais – e, a partir das 36 semanas, elas ficam ainda mais próximas umas às outras. 

    “No pré-natal, a busca é sempre para que a gestante esteja acompanhada de profissionais que estejam o tempo todo tentando identificar se, na evolução daquela paciente, existem fatores de atenção à saúde que demandam um cuidado maior”, acrescenta Freire. “Às vezes, a gestante teve um aumento de nível de pressão que indica que você vai mudar a classificação de risco e, daí, a periodicidade de avaliações também muda”, completa. 

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    Qual a importância do pré-natal? 

    O pré-natal é importante também para a prevenção de doenças da mãe e do bebê. A prevenção primária, por exemplo, identifica fatores de risco que levam a uma condição que se quer evitar. Um exemplo fácil para compreender o conceito é conversar com o médico sobre qual é o ganho de peso adequado para um certo índice de massa corporal na gestação. 

    Já a prevenção secundária abrange aquilo que chamamos de diagnóstico precoce. “Existem muitas situações que são próprias da gestação em que a presença de um diagnóstico precoce muda o curso da gravidez, melhora a qualidade de vida e, eventualmente, mitiga riscos”, expõe Freire. O diagnóstico de uma gemelidade ou de uma gestação fora do útero, condição clínica que pode ser potencialmente grave, faz toda a diferença no curso da gestação. 

    A pré-eclâmpsia, por exemplo, é uma doença específica da gestação que ocorre em cerca de uma em cada 20 grávidas. E, já no primeiro trimestre da gravidez, é possível realizar o rastreamento dela a partir de exames que avaliam marcadores bioquímicos. O Fleury disponibiliza esse exame em mais de 35 unidades localizadas em São Paulo, além de poder realizar a coleta em casa. 

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    “Além disso, ainda falando em prevenção, uma vez que você identifica que a doença acontece, o que você faz para reduzir danos é o que a gente chama de prevenção terciária. Se uma gestante foi identificada precocemente com algum fator de risco para a prematuridade, algo que pode até então ser assintomático, é possível intervir com medidas terapêuticas redutoras de risco para a prematuridade”, conta Freire. 

    Durante a gestação, o ecocardiograma fetal, por exemplo, possibilita o diagnóstico e o acompanhamento adequado dos bebês com alterações cardíacas. Esse é um exame bem importante, pois a cardiopatia é a malformação congênita mais comum, com incidência de um em cada 100 nascidos vivos. O diagnóstico precoce de casos graves durante a gestação é fundamental e altera o prognóstico desses bebês. Pensando na saúde e no bem-estar das futuras mães e bebês, o Fleury disponibiliza atualmente, na unidade Anália Franco II, uma equipe especializada em cardiologia fetal e pediátrica.

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