Quantas horas por dia você acha que acessa smartphone, computador, televisão e outros gadgets? De acordo com um estudo realizado pela HootSuite, sistema norte-americano de gestão de marcas em mídias sociais, em parceria com a We Are Social, empresa especializada em pesquisas e relatórios relacionados ao tema, e divulgado em 2019, o Brasil é o segundo país do mundo que passa mais tempo conectado à internet: uma média diária de 9 horas e 29 minutos.
Isso significa 145 dias por ano de exposição direta à luz azul-violeta, presente em toda e qualquer tela eletrônica. Esse tipo de luz induz o organismo a bloquear a produção de melatonina, gerando distúrbios do sono que refletem diretamente em aspectos como mau humor, cansaço, diabetes, depressão e até obesidade, como conta Leonardo Queiroz, gerente de produtos oftálmicos das Óticas Diniz. Além dos efeitos na saúde ocular. “Estudos da Universidade de Toledo, nos Estados Unidos, publicados na revista Nature, constataram que o efeito acumulativo da luz azul-violeta ao longo dos anos pode gerar danos às células fotorreceptoras da retina, aumentando o risco de degeneração macular, e, no extremo, pode levar à cegueira”, afirma.
Para se proteger desses malefícios, a recomendação é o uso do filtro de luz azul, disponível no Brasil desde 2013. “A primeira orientação, por mais difícil que pareça, é tentar reduzir o tempo de exposição aos eletrônicos e até a luzes artificiais de led, principalmente à noite. No entanto, existem lentes com o filtro disponíveis em todas as dioptrias e também em lentes planas, para quem não tem necessidade de lentes corretivas”, diz o especialista.
Filtro de luz azul
Queiroz explica que a luz azul visível possui dois espectros. O benéfico, chamado popularmente de luz azul-turquesa, estimula a produção de serotonina, responsável pela sensação de bem-estar, e regula o ciclo circadiano – o famoso relógio biológico – e a produção de vitamina D no organismo.
Já a parte nociva, a luz azul-violeta, é emitida por aparelhos eletrônicos e luzes artificiais de led. O filtro de luz azul é uma tecnologia para a lente incolor ou solar, que permite a passagem do espectro azul-turquesa e bloqueia apenas a toxidade do espectro nocivo, aumentando o conforto visual e protegendo os olhos. “Esse tipo de lente pode ser usado o dia todo. A tecnologia é altamente confiável e costuma vir acompanhada de outros tratamentos, como antirreflexo, antirrisco e camadas hidrorrepelentes”, informa.
Além da estética
Hoje, além de optar por uma armação que seja confortável e combine com o tipo de rosto e a personalidade do usuário, a inclusão de tratamentos como o filtro de luz azul é uma escolha importante. “Muitas pessoas investem apenas no status e no estilo das armações, se esquecendo da funcionalidade, qualidade e proteção das lentes que vão compor os óculos. Mas é preciso considerar que os principais fornecedores de lentes no mundo disponibilizam uma infinidade de tecnologias, materiais e tratamentos para trazer melhor visão e, consequentemente, qualidade de vida aos usuários”, diz Leonardo Queiroz.
Na Ótica, na hora de adquirir novos óculos, o seu técnico óptico deve, primeiramente, fazer uma anamnese detalhada e entender os hábitos, comportamentos e perfil de utilização do usuário. O próximo passo é interpretar a receita e escolher as armações respeitando as preferências de cada indivíduo, aliando o conforto e a ergonomia dessa armação em relação ao rosto. Por fim, vêm a indicação das lentes mais apropriadas e a realização de medições precisas que serão utilizadas na confecção e montagem final da peça.
Esse processo deve ser encarado como uma busca pelo melhor medicamento, como seria feito em qualquer outro tipo de tratamento. “É preciso confiar em seu técnico óptico da mesma maneira que você confia no seu médico especialista. Afinal, além de cuidar do seu estilo, ele também vai cuidar da sua saúde. Pesquise, pergunte e busque boas referências”, indica o profissional.
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