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Duas pessoas morrem todos os dias por afogamento em São Paulo

Metade dos casos ocorre com adultos de 20 a 49 anos

Por Thiago Nepomuceno
Atualizado em 28 out 2016, 06h46 - Publicado em 26 set 2016, 15h44
Jair Magri
Jair Magri (/)
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Chegou a primavera e, junto com ela, dias mais quentes são esperados. Nessa época do ano, é bom redobrar a atenção ao se refrescar nas piscinas, no mar, nos rios ou nos lagos. Segundo um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo com informações de 2015, duas pessoas morrem todos os dias vítimas de afogamento por aqui. Os dados ainda revelam que 50% dos acidentes fatais acometem indivíduos na faixa etária dos 20 aos 49 anos. No total, 752 pessoas perderam a vida em decorrência de problemas na água durante o ano passado. 

Recentemente, o tema ganhou destaque por causa da morte do ator global Domingos Montagner. Após as gravações da novela Velho Chico, ele nadava no rio São Francisco, na cidade de Canindé, no Sergipe, quando foi arrastado e não conseguiu voltar à margem em segurança. As causas do acidente ainda estão sob investigação. 

De acordo com a pesquisa paulista, a embriaguez é a principal culpada pelos afogamentos em adultos. “Logo em seguida, aparecem o desrespeito aos alertas de perigo, o uso de flutuadores – como colchões infláveis – e as brincadeiras de mau gosto dentro d’água”, lista o médico Jorge Michel Ribera, diretor operacional do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências da secretaria estadual. Confira abaixo seis dicas para evitar os problemas na hora da diversão.

1.    Escolha uma pessoa para tomar conta das crianças. Não confie na falsa impressão de segurança com o uso de boias nem na presença de outros banhistas em torno da piscina. Atenção total! 
2.    Nunca desobedeça o salva-vidas e a sinalização do Corpo de Bombeiros. A experiência dos profissionais conta muito nessas horas.
3.    No mar, em rios e outros locais com correnteza, o ideal é que o nível da água não ultrapasse a cintura do banhista.
4.    Caso se sinta em perigo, evite gritar e não nade contra a correnteza. Vale poupar o fôlego e evitar a fadiga. Peça ajuda com os braços e procure boiar. No caso de perder o controle do corpo numa corredeira, nade no mesmo sentido do fluxo aquático e procure avançar lentamente pelas laterais até alcançar as margens.
5.    Não entre na água caso esteja embriagado. A bebida alcoólica faz com que o banhista perca seu senso crítico relação aos perigos do ambiente.
6.    Evite mergulhar sozinho, em locais inóspitos ou no período noturno.

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