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Conheça as doenças que ameaçam o cérebro antes da velhice

Elas costumam aparecer em idosos, mas às vezes podem surpreender também pessoas mais jovens. Saiba mais sobre as demências pré-senis.

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 28 out 2016, 04h07 - Publicado em 11 Maio 2014, 22h00
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  • Alzheimer

    O que é
    Essa é a demência (nome dado a alterações cognitivas, comportamentais e de personalidade) que mais atinge indivíduos com menos de 60 anos de idade. Trata-se de uma doença neurodegenerativa caracterizada por afetar, inicialmente, a memória e as funções executivas. “É comum o paciente esquecer, por exemplo, nomes de pessoas e onde colocou objetos”, explica o geriatra Salo Buksman, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. “Além disso, a pessoa pode apresentar dificuldade para realizar atividades cotidianas, como gerenciar sua conta bancária”, complementa.

    As causas
    A origem exata do mal de Alzheimer ainda está sendo estudada, mas sabe-se que fatores como doenças cardiovasculares, depressão e baixa escolaridade contribuem para que a doença dê as caras.

    Como identificar
    Repare se a pessoa sofrer frequentemente falhas de memória (principalmente em relação a fatos) ou se não conseguir gravar informações trocadas em uma conversa, por exemplo.

    O tratamento
    Não há cura para o Alzheimer. O que existe são medicamentos cuja função é apenas adiar a piora dos sintomas.

     

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    Demência vascular cerebral

    O que é
    Esse é o segundo tipo mais comum de declínio cognitivo e costuma afetar adultos com idades entre 50 e 65 anos. Na maioria dos casos, ele é fruto de lesões vasculares (pequenos derrames) que ocorrem no cérebro e que, somadas, levam a um quadro de demência.

    As causas
    O acidente vascular cerebral (AVC) é decorrente, principalmente, de uma pressão arterial descontrolada e que vive nas alturas. O histórico familiar também aumenta o risco de ocorrer um AVC.

    Como identificar
    Uma pessoa com essa demência apresenta alterações importantes de humor, dificuldade para se locomover e também pode ter membros como braços e pernas paralisados.

    O tratamento
    Não há como reverter a situação, mas o paciente pode tentar uma reabilitação por meio de fisioterapia, por exemplo. É fundamental se proteger de novos episódios – daí a importância de controlar a pressão e o colesterol, parar de fumar, fazer atividade física e adotar uma alimentação balanceada.

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    Demência fronto temporal

    O que é
    Eis outra doença degenerativa que não acomete só idosos, mas também indivíduos na fase pré-senil . Ela altera a personalidade e o comportamento.

    As causas
    “Ocorre a morte de neurônios da região frontal do cérebro, responsável pelo comportamento, atenção, cálculo…”, esclarece o geriatra Alexandre Busse, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A origem disso pode ser falta de suprimento sanguíneo ou até acúmulo de substâncias nocivas às células nervosas.

    Como identificar
    Uma mudança de personalidade é o que mais chama a atenção na demência fronto temporal. A pessoa pode tanto se tornar apática quanto ficar mais desinibida do que o normal. “Ela pode começar a se engajar em causas que antes não tinha interesse, se vestir de forma diferente ou até se comportar de maneira bizarra”, exemplifica Busse.

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    O tratamento
    É importante que o paciente se mantenha ativo, fazendo exercícios físicos e fisioterapia, por exemplo. O médico também pode prescrever remédios antidepressivos ou que previnam convulsões.

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