A s famigeradas espinhas atormentam cerca de 80% dos jovens pelo mundo.
Mais comuns na puberdade, elas ocorrem quando as glândulas sebáceas são obstruídas por óleo ou células mortas, o que abre caminho a uma inflamação e infecção por bactérias.
Há vários tratamentos para amenizar o quadro, de sabonetes antioleosidade e pomadas que controlam a inflamação a antibióticos e remédios com ação mais intensa e sistêmica.
De uns anos para cá, outra via vem despontando e ganhando adeptos nos consultórios: os tratamentos à base de luz, sobretudo os lasers.
“A acne mexe muito com a autoestima, e nem todos conseguem seguir tratamentos tópicos ou orais. Os lasers são, assim, uma boa alternativa”, diz Renata Porphirio, médica do The Corner Sports & Health.
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O custo ainda é o entrave
Apesar dos ótimos resultados, dificilmente se trata acne com apenas uma sessão de laser.
Geralmente, são de três a seis visitas, podendo ser necessária a combinação com outras terapias, a depender da gravidade.
Como isso exige especialização dos médicos responsáveis e o equipamento é caro, o preço fica salgado: média de mil reais por sessão.
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Tecnologias em alta
Elas já contam com evidências de eficácia
Laser 1064
O mais comum para acne, tem atividade microbicida, anti-inflamatória e cicatrizante.
Fotomodelação com luz
O LED vermelho é anti-inflamatório e ajuda na regeneração das células; e o azul é antibacteriano.
Laser de CO2 fracionado
Atua estimulando o processo de cicatrização, elimina marcas e promove rejuvenescimento.
Laser 1726
Ainda não disponível no Brasil, age somente nas glândulas sebáceas, reduzindo sua atividade.