A disidrose, também conhecida como eczema disidrótico, é uma condição dermatológica caracterizada pelo aparecimento de pequenas bolhas nas mãos e nos pés, geralmente preenchidas com um líquido claro.
A doença, apesar de bastante comum, requer atenção e cuidado pois pode se tornar crônica. É importante consultar um dermatologista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado para a disidrose.
O médico pode recomendar a combinação de diferentes vertentes de tratamento, a depender da gravidade dos sintomas e das necessidades individuais do paciente.
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Quais os principais sintomas da disidrose?
Entre os principais sintomas da disidrose estão o aparecimento de bolhas pequenas e transparentes, que podem se agrupar em áreas como os dedos das mãos, palmas das mãos, laterais dos dedos dos pés e solas dos pés.
Além disso, pode haver coceira intensa nas áreas afetadas, descamação e ressecamento da pele após a ruptura das bolhas. Alguns pacientes também relatam a sensação de queimação ou dor localizada.
O que causa a disidrose?
As causas exatas da disidrose não são totalmente compreendidas, mas vários fatores de risco foram identificados.
Fatores genéticos desempenham um papel importante, visto que a disidrose pode ocorrer de forma hereditária em famílias, sugerindo uma predisposição genética para a condição.
Além disso, irritantes na pele, como produtos químicos, detergentes, sabões, solventes e outros, podem desencadear ou piorar os sintomas da doença. O mesmo vale para certos alérgenos, como pólen, plantas, alimentos ou metais.
O estresse emocional também agrava a disidrose em algumas pessoas, bem como o clima, incluindo calor excessivo, umidade ou mudanças climáticas.
Qual o tratamento para a disidrose?
O tratamento da doença visa aliviar os sintomas e prevenir recorrências. Cremes ou pomadas tópicas, especialmente aqueles à base de corticosteroides, são frequentemente utilizados para reduzir a inflamação e a coceira associadas à disidrose.
Aplicar compressas frias nas áreas afetadas também pode ajudar. Evitar produtos químicos e substâncias identificados pela pessoa como gatilhos para a irritação é outra medida importante para prevenir casos de disidrose.
Em quadros mais graves, terapias de luz, como a fototerapia com UVB, podem ser recomendadas. Se houver suspeita de infecção secundária nas feridas, o médico pode prescrever medicamentos antifúngicos ou antibióticos para o tratamento.
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