O arsenal de produtos para melhorar o aspecto da pele cresceu tanto nos últimos anos que substâncias com nomes científicos passaram a fazer parte do vocabulário. Entre os nomes mais comuns está o do ácido glicólico. Ele é um dos alfa-hidroxi-ácidos, os AHA, usados em peelings químicos e presente em dermocosméticos.
Extraído da cana-de-açúcar, o ácido glicólico reage com as camadas mais superficiais da pele, dissolvendo o sebo e promovendo uma descamação sutil, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Essa descamação promove uma renovação celular e estimula a produção de colágeno.
Estudos conduzidos na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostram que o ácido glicólico melhoraria o aspecto da pele com manchas de acne e do sol, tornando-a mais uniforme conforme o uso. Ele pode ser usado sozinho ou associado a outros ácidos.
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Principais benefícios do ácido glicólico
Cremes, loções e séruns com ácido glicólico costumam ter 2% a 3% da substância em sua composição. É indicado para uso à noite. Quando usado em peelings químicos, a concentração é maior, e os intervalos do tratamento também devem ser maiores.
Entre os benefícios do ácido glicólico, estão:
- Renovação celular
- Estímulo do colágeno, o que melhora a firmeza da pele
- Atenuação de manchas do sol
- Atenuação de manchas de acne
- Atenuação de manchas do melasma
- Melhoria da qualidade da pele
Aliado contra manchas
A recomendação de qual o melhor AHA (ou uma combinação deles) deve ser feita por um dermatologista. Em geral, os dermocosméticos com ácido glicólico são bem tolerados, mas podem causar alergias e também são contraindicados na gestação.
É muito indicado para o tratamento do melasma e das cicatrizes da acne, que também podem manchar a pele. Sua aplicação ainda facilita a penetração de outros ativos e ajuda a manter a hidratação da pele.
Como é muito usado em tratamentos mais intensos, a vantagem de ajudar na hidratação acelera a recuperação da pele, que pode ficar avermelhada e mais sensível após peelings químicos com os AHA.