Cientistas da Universidade de Kumamoto, no Japão, recorreram a uma substância desse alimento milenar para tentar combater o câncer de ovário. Para ser mais específico, eles extraíram do vegetal a chamada onion A (ONA) e a aplicaram em bichos com tumor de ovário epitelial, o tipo mais comum da doença e que apresenta uma taxa de sobrevivência de apenas 40%. Resultado: as cobaias tratadas viveram por mais tempo e também exibiram um menor desenvolvimento dos nódulos.
Os autores do estudo afirmam que os ratinhos não sofreram efeitos colaterais significativos e que, com mais testes, há a possibilidade de se criar um suplemento oral de ONA para tratar as mulheres com esse câncer. Mas calma! Ainda é cedo para saber se esse componente é de fato eficiente contra tumores e se simplesmente ingerir cebola ajuda a prevenir ou mesmo tratar a doença.
Abdômen cheio
O tumor costuma crescer em ritmo acelerado, e as células cancerosas conseguem escapar e chegar a outras regiões do abdômen, inchando a barriga.
Intestino travado
O crescimento do câncer pode pressionar o que está por perto, inclusive o intestino. Ao comprimir o órgão, os movimentos peristálticos ficam prejudicados, dificultando as idas ao banheiro. Há casos em que a passagem das fezes é interrompida por completo.
Bexiga que nunca esvazia
Isso acontece porque, com a expansão do tumor, a estrutura que armazena a urina fica pressionada. Aí, o espaço disponível para o xixi diminui e a visita ao toalete acontece a toda hora.