Essa faceta do mineral apareceu após cientistas analisarem cerca de meio milhão de pessoas em dez países europeus. No trabalho, que foi conduzido por várias entidades, incluindo a respeitada Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, a substância protegeu contra o câncer de fígado mesmo na presença de fatores de risco importantes para esse tumor.
Apesar de os mecanismos de ação não estarem claros, a nutricionista Silvia Cozzolino, da Universidade de São Paulo, conta que o selênio é um poderoso antioxidante. Por causa disso, seria útil contra todas as doenças que têm como pano de fundo uma produção exacerbada de radicais livres – caso do câncer.
A maior fonte do nutriente é a castanha-do-pará. “Mas cabe lembrar que o teor de selênio nos alimentos varia de acordo com o tipo de solo em que eles são produzidos”, diz a professora.
Uma queixa em relação à oleaginosa é o valor salgado. Mas tem uma atenuante aí: o correto é comer só uma unidade ao dia. Isso porque, em geral, essa quantidade já supre a necessidade diária de selênio. E o excesso do mineral é tóxico. Então o pacote vai durar.
Boas fontes de selênio
Além da castanha, há outras reservas (mais modestas, é verdade) de selênio
Pescada branca: em 1 filé pequeno tem 12,9 (µg).
Peito de frango assado: 1 unidade pequena possui 8,5 (µg).
Farinha de trigo: 6 colheres de sopa contém 6,4 (µg).
Ovo cozido: em 1 ovo cozido encontra-se 5,9 (µg).