Pitaya: saiba tudo sobre a fruta e seus principais benefícios
Também conhecida como fruta-dragão por causa da sua aparência, ela está ganhando popularidade no Brasil. E há vários motivos para consumi-la
Originária do México e de países da América Central, a pitaya parece ter desembarcado de vez no Brasil. Tanto é que, por causa da procura crescente, a nutricionista Thamyris Ferreira Lima, da rede Hortifruti, conta que a fruta já vem sendo cultivada por aqui – principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Paraná.
Em nosso país, as versões mais consumidas são a de casca rosa com polpa avermelhada e a de casca rosa com a polpa branca. “Esta última é a mais fácil de encontrar”, afirma Renata Guirau, nutricionista do Oba Hortifruti, na capital paulista.
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Benefícios da pitaya
A pitaya concentra poucas calorias. E, apesar de doce, não é um alimento rico em açúcar.
Além de ser magrinha, a fruta concentra substâncias reconhecidamente benéficas à manutenção da saúde. É o caso dos flavonoides, considerados antioxidantes. Isso quer dizer que eles minimizam os danos provocados por radicais livres a nossas células.
“Também tem um bom aporte de fibras, que auxiliam na redução do colesterol”, cita Thamyris. Essas benfeitoras, nunca é demais lembrar, ajudam o intestino a funcionar direitinho.
“A presença de vitamina C e de zinco são responsáveis por fazer dessa fruta uma aliada no reforço do sistema imunológico”, acrescenta Renata.
Em resumo, a pitaya:
- não é rica em açúcar
- contém antioxidantes
- minimiza danos às células por radicais livres
- é cheia de fibras
- ajuda a reduzir o colesterol
- promove um bom funcionamento intestinal
- tem vitamina C e zinco
Na hora da compra
A casca da pitaya merece atenção especial. Isso porque não pode exibir qualquer machucado. Fora isso, deve estar firme. A coloração esverdeada significa que ainda não está bacana para consumo.
Por outro lado, se o alimento amassa com facilidade ou está soltando líquidos, provavelmente já passou do ponto ou está estragada.
“Se houver furinhos na casca, é possível que bichinhos tenham entrado no fruto”, alerta Renata, do Oba.
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Como preservar a pitaya
Se estiver fechada, deixe-a em local fresco e seco – o tempo depende do seu tempo de amadurecimento. Após aberta, o ideal é que seja consumida logo, para evitar a perda de nutrientes.
Mas ela pode ser armazenada em ambiente refrigerado. “Na geladeira, a fruta dura de dois a três dias. Deve ser guardada em potes fechados ou sacos vedados”, ensina Thamyris.
Outra possibilidade é congelar a polpa por até três meses.
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Uma fruta versátil
Segundo Renata, a pitaya cai bem em preparações com iogurte, na elaboração de geleias e na salada de frutas.
Na forma congelada, vira um saboroso picolé natural.
“Já com a casca dá para fazer chá em infusão. Ele é rico em antioxidantes e tem alto pode diurético”, garante a nutricionista do Oba Hortifruti.